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Era só o que ele precisava escutar. 

Emiliano mordiscou tentadoramente seu lábio inferior carnudo antes de mergulhar a língua profundamente de novo em sua boca. O gosto dele a embriagava como vinho e outra onda de excitação a atingiu, endurecendo seus mamilos e tornando dolorosamente sensível outra parte de seu corpo. Emiliano ergueu a bainha da saia dela, e ela se contorceu, ouvindo os sons tranquilizadores que ele fazia, com uma ternura que Manu jamais imaginou que ele tivesse. As mãos de Emiliano acariciaram a parte interior de suas coxas, tentadoramente perto da fonte de calor e umidade.

Ela nunca havia desejado tanto ser tocada. A necessidade por mais e mais cobria cada centímetro de sua pele, como nada que ela já houvesse imaginado, e essa necessidade era tão forte que Manu apenas se entregou. Desejo estava em cada poro do seu ser.

Emiliano esfregou um dedo sobre o tecido de sua calcinha. O calor a rasgava por dentro e seus quadris se projetavam, ao mesmo tempo em que ela entreabriu as pernas sem perceber o que fazia.

– Emiliano. – gemeu ela, trêmula.

Emiliano sorriu. 

Ele não sabia o que Manuela tinha, mas ela tocava em partes dele que ninguém havia tocado. E agora ele precisava dela. Desesperadamente. Ele beijou a boca tentadora dela e arrancou a surpreendentemente resistente barreira de sua calcinha, fazendo-a escorregar por aquelas pernas longas e macias. Em um momento, Manu estava mortalmente consciente do quão úmida se sentia e, no seguinte, a ponta delicada de um dedo traçava a mínima entrada de seu corpo e ela estremecia de desejo, algo novo e inesperado em sua vida. Não havia pensamentos em sua mente, não havia espaço para isso, a excitação havia expulsado todo o resto. 

Emiliano a acariciou a sua intimidade e foi como se um choque a atravessasse, suas costas se arqueando, cada músculo se enrijecendo. Ele a acariciou, formando círculos delicados em seu clitóris, e Manu foi tomada por arrepios cada vez mais intensos. O calor em sua pélvis e a extrema sensibilidade eram quase insuportáveis. A boca dele cobria a dela o tempo todo e Manu ofegou quando ele introduziu um dedo dentro dela, respondendo a um desejo que sequer sabia que tinha até ele lhe mostrar. Ela se contorceu. Pulsações fortes e torturantes de sensações eróticas se juntavam em seu clitóris e ela não conseguia mais suportar, não conseguia dizer a ele que ela precisava de mais e mais rápido. Quase como se Emiliano estivesse tão sintonizado com as suas necessidades quanto ela, ele a acariciou mais intensamente e com mais vigor. 

– Venha querida, goze pra mim. -  disse Emiliano, e Manu não era capaz de discernir, pela rouquidão da voz dele, se aquilo era um pedido ou uma ordem. 

E então foi como se uma luz explodisse dentro dela, empurrando-a para o alto e tomando cada milímetro de seu corpo, enquanto ondas e ondas de prazer intenso a cobriam de novo e de novo. 

Ela não flutuou, despencou. Ele não esperou que ela retornasse ao planeta, pegou-a nos braços e a conduziu a parte de baixo do iate, para o mesmo quarto em que esteve a tarde. Emiliano a colocou no chão e recuou um pouco. Seus olhos corriam pelo rosto rosado dela, enquanto suas mãos perambulavam para retirar o vestido. Manu estava nua diante dele.

Emiliano capturou seus mamilos eriçados entre os dedos e os puxou, arremessando dardos de desejo até o ventre dela. 

– Emiliano... – Manu estava ofegante, trêmula, quase amedrontada pelas ondas que a assaltavam. 

Já era amor FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora