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Escutamos alguém bater na porta, e Gabriel se joga pra debaixo da cama, me levantei segurando o riso, e fui abrir a porta.

-Ah é tu, o que você quer aqui? - Falo revirando os olhos e indo em direção a minha cama.

-O pai queria conversar com a minha princesa, podemos? - Ele fala sentando do meu lado.

-Se você veio me privar de mais alguma coisa pode ir embora.

-Você tem que entender o meu lado filha, eu não quero que você se magoe com o Gabriel. - Ele fala pegando na minha mão.

-Por que sempre sou eu que tenho que te entender? Qual foi a vez que você me entendeu? - Falo tirando a minha mão.

-O Gabriel não é menino pra você, ele vive saindo com várias meninas, é isso mesmo que você quer pra sua vida?

-Você não o conhece direito, ele mudou, até a Juliana conhece nós dois melhor do que você.

-Eu sei que não sou um pai presente, mas eu faço isso pra te dar o melhor, olha a festa de 18 anos que a Laura ta fazendo pra ti?

-E quem disse que eu pedi isso tudo? De que adianta ter rios de dinheiro sendo que meu próprio pai não me conhece direito? - Eu falo e meu pai fica me olhando com um semblante triste.

-O que você quer de mim?

-Será que pedir um pai presente é demais? Um pai que entenda que sua filha ama um menino? -Eu falo isso e me arrependo na hora, por que eu falei que amo o Gabriel? Será que ele ouviu?

-Ta bom Fernanda, se é isso que você quer, vocês vão poder ficar juntos, mas com duas condições. A primeira é que vocês estão sob a minha supervisão, e a segunda é que na primeira lágrima de algum dos dois essa palhaçada acaba. - Ele fala e eu do um abraço nele.

-Obrigada pai, prometo que não vamos fazer nada pra te desapontar – Eu falo levando-o pra porta.

-Beijos filha, e Gabriel já pode sair daí - ele fala e vai embora.

Fechei a porta, e Gabriel sai debaixo da cama, nos entreolhamos e começamos a rir, como que ele sabia que o Gabriel tava ali o tempo todo? E ele deixou nós dois ficarmos juntos? Sequestraram o meu pai e colocaram outro no lugar, não é possível.

-Então quer dizer que você me ama? - Ele falou e colocou a mão na minha cintura

-Não foi isso que eu quis dizer. - Falo corando.

-Eu também te amo Fernanda. - Ele fala isso selando nossos lábios.

Depois disso Gabriel teve que sair pra encontrar o Henrique, os dois tinham marcado de jogar boliche com os amigos. Eu fui tomar um banho e me arrumar pra dormir. 

Continua...

O irmão da minha madrastaOnde histórias criam vida. Descubra agora