LV calma.

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LV on

Hemilly: Sonia!- fala logo atrás de mim.

Eu: Você sabia? Então é verdade? A Luísa tá grávida?

Hemilly: Sim- eu soquei a parede que estava na minha frente e fui até ela que se assusta.

Sônia: LV calma.

Eu: Quem é o pai?

Hemilly: Pergunta pra Luisa.

Eu: Quem é o pai?- grito.

Hemilly: Essa conversa é com a Luísa e não comigo- fala no mesmo tom que eu falei com ela- não me envolve nisso.

Eu: Não acredito que você não me contou.

Hemilly: Eu não podia Lv- respiro fundo ainda puto da vida, achei que podia confiar nela.

Luisa: Oi meus amores- entra na sala toda feliz até que vê a minha cara- o que aconteceu?

Sônia: Senhorita Luisa desculpa...- é interrompida.

Eu: Sônia sai daqui com a Hemilly por favor.

Hemilly: LV eu não vou sair.

Luisa: Pode deixar nega- deixa uma bolsinha o chão com um olhar decido, com certeza já caiu a ficha do que eu quero falar com ela.

Hemilly: Ok, qualquer coisa é só gritar.

Lu: Ok-falou olhando para ela, Hemilly vai pra cozinha junto com a Sônia que não parava de chorar e pedir desculpas.

Eu: Quem é?- respiro fundo.

Lu: Eu fui no hospital hoje ver...

Eu: Luisa quem é ele?- tentei falar no tom mais calmo possível.

Lu: Eu tô com três meses- vai até andando até mim- eu já sei qual é o sexo Lv- chora de felicidade pegando na minha mão e colocando na barriga dela mas eu tiro.

Eu: Me responde!- gritei.

Lu: Eu o amo LV- fala já alterada.

Eu: Qual a droga do nome dele?- Falei, já transtornado, elevando o tom de voz.

Lu: Rh porra.

O que? Como assim? Não pode ser, eu não ouvi certo.

Lu: É, o seu melhor amigo desde a porra da escola! Ele é o pai do meu filho!

Não... Não pode ser ele. Olho para a cozinha onde estava a Hemilly na porta me olhando com medo.

Eu: Quando você...- tentei falar mais vejo a Luísa mexer em na bolsa, até pegar uns papéis.

Lu: É uma menina LV, eu queria contar primeiro pro RH mais eu não sabia que você ia ficar sabendo assim- pega na minha mão- ela tava pensando em colocar o nome dela de Alice ou Emma em homenagem a mamãe e a senhora que cuidava da gente (escolhem).

Eu: Eu tô pouco me fudendo Luisa- falo soltando a mão dela e indo até a porta- quando eu voltar não quero mais você na minha casa- peguei minha Glock que estava na cintura e vou até a porta.

Lu: LV não faz isso- tranquei a porta sem querer ouvir ela e nem a Hemilly- LV seu filho da puta!- chuta a porta com força.

Subi na minha moto e vou em direção a boca onde ele sempre está nessas horas. Quando cheguei abri a porta e entrei de vez dando tiro pro alto fazendo as putas que estavam no colo de alguns capangas gritar.

RH: Que porra é essa mano?

Eu: Eu quero que todo mundo sai dessa porra, menos você- aponto minha glock pro RH que entendi muito bem o papo que eu quero dar com ele.

Rato: Que merda é essa.

RH: Vaza porra!

Coração De Um TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora