Meu nome é Hemilly, tenho 20 anos e sou digamos que não tenho a vida mais fácil do mundo. Meu pai é o melhor do mundo pra mim, só que ele é assim só pra mim, eu aprendi muitas coisas com ele, como não confiar em ninguém. Bem, digamos que ele não é u...
Bom, nada demais aconteceu, o que é uma pena, até porque é muito triste ter perdido bala por "nada", possamos dizer. Quando eu entrei na boca do paçoca ele já estava deitada no chão amarrado por uma corda. Pedi para um dos meus capangas pegar ele e deixei um recado muito lindo pro Ph.
Você escolhe, paz ou guerra.
Ps: por favor escolhe guerra.
Com todo amor do mundo: LV ❤️
Pixei de vermelho na sala do Paçoca e sai com ele de lá.
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Voltei pro morro e tava acabado, só queria garantir que o paçoca ia prá salinha da tortura e ia pra casa comer alguma coisa. Quando cheguei na boca a Hemilly estava lá deitada em um dos meus sofázinhos.
Hemilly: Oi- fala me abraçando pra logo depois dar um tapa no meu ombro- por que você não me ligou falando que ia vir duas pessoas em casa?
Eu: Foi sem pensar, se não fosse pela garota eu não teria ajudado. Ela falou tudo o que aconteceu?
Hemilly: Sim, quando elas chegaram com o Rato ele me falou um pouco.
Eu: Como elas estão?- falo sentando na minha cadeira e ela senta na mesa.
Hemilly: O Rato deu umas roupas da irmãzinha dele pra garota e a Sônia pra mulher, daí eu ajudei a Sônia na comida enquanto elas tomavam banho. Ou seja, elas estão bem- fala e fica me olhando com sorriso de canto.
Eu: O que foi?
Hemilly: Você é muito bonzinho pra um dono do morro.
Eu: Não sou bonzinho, sou um assassino cruel madãme- falo e ela ri- o que foi? Não pareço cruel?
Hemily: Nem um pouco, você ficou mais fofo falando "eu sou um assassino cruel madãme"- imita a minha voz.
Eu: Mas eu sou.
Hemilly: É nada- fala mostrando aquele sorriso que eu amo de novo- o que foi?
Meu deus eu pediria pra ela ser minha fiel em um piscar de olhos, mas é óbvio que ela não vai querer, até porque tá com o babaca do Guilherme.
Hemilly: Vira lata?- fala e eu volto a prestar atenção nela- tá doido?
Tô, só pode.
Eu: Nada só tô cansado- falo me levantando.
Hemilly: Ok então eu vou indo pra casa ajudar a Sônia.
Eu: Ok, até- falo e ela sai.
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Depois de ter feito tudo na boca eu resolvi sair e ir finalmente pra casa.
Dv: Patrão já tá indo?
Eu: Tô por que?
Dv: O Rato foi resolver umas coisas na casa do Guilherme e não voltou ainda, tô precisando dele.
Eu: Chama pelo rádio.
Dv: Já tentei.
Eu: Tá bom, eu passo por lá e falo.
Dv: Valeu.
Subi na minha moto e dei partida até a casa do Guilherme, sai da minha moto e entrei na casa dele.
Eu: Rato o Dv...PUTA QUE PARIU- falo vendo o rato e Guilherme pelados se beijando no sofá- que porra é essa?
Rato: O que você tá fazendo aqui?
Eu: Participar de um treesome que não é porra! Desde quando... Pera aí você é gay?- fiz essa pergunta sem saber realmente pra quem eu estava perguntando, estava totalmente em êxtase.
Gui: Calma LV- fala e eu dou risada
Eu: A Hemilly sabe?
Gui: Sim, só você que não.
Eu: Filha da puta- penso alto.
Rato: Parça vamos conversar- fala indo até e mim.
Eu: Não, por favor não- falo indo até a porta- olha desculpa ter atrapalhado, não parem por mim por favor- falo e saiu.
Cretina, safada, piranha do caralho, ela tava brincando comigo esse tempo todo. Ela nunca namorou o Guilherme. Ah mais ela vai me pagar.
