Invasão

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Hemilly on

Alguns minutos se passaram e minha perna foi se cansando no cada vez mais, ninguém nas ruas, nenhuma ajuda...que droga eu me meti? A essa hora o LV já deve estar me procurando, tomara.

Virei uma rua até que ouvi um barulho alto de tiro que foi se aumentando cada vez mais acordando os dois. Droga estão invadindo.

XXX: Ei? Princesa? Tá sozinha é?- disse se aproximando segurando uma arma- que coisinhas mais fofas são essas? Posso ver?

Sem pensar duas vezes eu saí correndo e entrei em um beco implorando para que não seja sem saída.

Podia correr o quanto quisesse, mas estava exausta, minha pernas estavam tão bambas e doloridas que ele conseguiu me alcança.

XXX: Aí como eu amo as difíceis- disse me jogando no chão.

Eu: Por favor não machuca eles, por favor- disse já chorando desesperada.

LV on

Sai do carro depois que os tiros começaram a se alastrar pelo morro todo. Perdi todo o meu ataque, não tava conseguindo me concentrar nem que por um segundo. Tava trêmulo e desatento, qualquer novato podia me matar agora mesmo.

RH: Bang!- disse atrás de mim me assustando- tá morto. Tá desatento LV- disse cobrindo minhas costas.

Eu: Não tô conseguindo me concentrar...

RH: A gente vai encontrar eles- disse dando um sorriso de canto e eu assenti.

Hemilly on

XXX: Então faz essas merda para de chora porra- disse apontando a arma pro Bruno.

Eu: Não! Tira essa merda dele- disse tentando tampar eles com meus braços- por  favor, não faz isso.

XXX: Então manda eles para- disse destravando a arma fazendo eles chorarem cada vez mais.

Eu: Não! Você não entende, eles estão assustados com os tiros e estão com fome, eu vou precisa levar eles pra casa...- disse e ele riu alto.

XXX: Vai se fuder putinha.

Eu: Eu faço o que você quiser, eu juro, eu tenho muito dinheiro...pode pegar tudo...

XXX: Não preciso das suas notas de dez reais não putinha, e pode fica tranquila você vai fazer o que eu quiser querendo ou não- disse voltando a apontar pro Bruno.

Me encolhi toda agarrando e tampando os dois o máximo que eu conseguia. Fechei os olhos e comecei a gritar desesperada. Aí meu deus por favor, eles não... Pensei até que ouço varios tiros que me fizeram gritar.

Quando tomei coragem abri os olhos e vi o corpo do cara estirado no chão cheio de tiros na barriga.

LV: Hemilly?! Amor!?- disse correndo até mim- aí meu deus, finalmente- disse me abraçando

Eu: LV! Ele...ele...ele ia...o Bruno e a Ana.

LV: Calma amor, tá tudo bem, eu tô aqui agora, tá bom?

RH: Vem- disse pegando o Bruno no colo e o LV a Ana.

Eu: Eles estão exaustos.

LV: Pelo visto eles não são os únicos- disse olhando pra mim que mal conseguia fica de pé.

Eu: Eu vou fica bem, mas eles...

Lv: Eles também vão fica bem, agora eu tô aqui amor- disse pegando na minha cintura me ajudando a andar, olhou pro RH sério e o mesmo só assentiu parecendo ler o pensamento dele- vamos.

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Andamos pelas partes mais estreitas do morro, não encontramos ninguém por enquanto, os tiros eram bem baixo perto da onde a gente estava.

Rádio on

João: Achamos a localização do Eduardo, o que fazemos?

LV: Encurrala ele, fazem o possível pra manter ele vivo, se ele não querer recuar ou abaixar a bola pode meter bala

João: Ok.

Eu: Ei muleque, toma cuidado, ele é rápido não baixa a guarda com ele nem por um segundo, tá ouvindo?

João: Tô ouvindo, pode deixar.

Rádio off

LV on

Depois de algumas andadas nós finalmente chegamos em casa. Hemilly estava acaba, sua roupa tava toda suja e suas pernas estavam vermelhas, ela tava exausta vê ela desse jeito me corta o coração.

Entrei no cofre e dei os dois em uma caminha que tinha lá.

Eu: Obrigado.

RH: Relaxa, tô esperando você lá fora tá bom?

Eu: Tá bom- disse e ele saiu.

Hemilly: Eu tô bem.

Eu: Uhum- disse dando água pra ela- juro que quando tudo isso acabar a primeira coisa que eu vou fazer é cuidar de você.

Hemilly: Tudo bem.

Eu: Eu realmente preciso...

Hemilly: Tudo bem, pode ir lá- disse e eu me levantei- acaba com eles.

Eu: Pode deixar- disse beijando ela.

Dei um beijo nos meus dois pedaços de gente, tranquei o cofre e sai. Antes de descer as escadas eu vejo o Eduardo entrando.

Coração De Um TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora