Hemilly on
Quando eu estava no hospital, jurei que ia perdoar ele, porém não ia mais beijá-lo, abraçá-lo, não iria ter nenhum afeto direto com ele, mas agora que ele está aqui na minha frente e eu estou sentindo seus lábios no qual eu estava morrendo de saudades....muda completamente tudo. Parece que meu corpo não me obedece mais.
Eu: Eu também te amo Lv- ele sorriu muito feliz com a resposta.
LV: Senti saudades- ele sussurrou no meu ouvido passando as mãos pelas minhas costas e quase chegando no meu sutiã- estava tão preocupado...
Meu corpo se arrepiou por completo, estava morrendo de saudade dele, porém, relutantemente, eu impedi que a mão dele alcançasse o seu objetivo, pois, apesar da atração que meu corpo possa ter por ele, o meu cérebro funciona melhor.
Eu: Isso não vai rolar.
LV: O que?
Eu: Nós Lv, eu não quero ser só mais uma.
Com ele ainda imóvel eu saí do quarto e desci as escadas, fui indo até a cozinha para pegar qualquer coisa pra comer e esquecer o fato de que o LV ainda não foi embora.
LV: Você ainda esta brava né?- desce as escadas colocando a camisa.
Eu; Não.
Lv; Certeza?
Eu; Absoluta- ele franziu a testa e coçou a cabeça.
Lv; Então como assim ser "só mais uma"?
Eu: LV eu não quero ficar com você agora pra depois você correr nos braços da Agatha ou de qualquer outra.
LV: Claro que não, Hemilly a Agatha é passado, e desde que eu comecei a ficar com você eu não fiquei com mais ninguém- fala e uma risada alta soa pela cozinha.
William: Então a Agatha não significou nada?- fecha a porta com força e vai até a gente tombando para os lados, com certeza ele está muito bêbado- quando você diz passado...
LV: William fica na sua- gritou interrompendo o meu pai- isso é assunto nosso.
Eu: O que é assunto nosso?
Um silêncio percorreu pela cozinha, olhei para o LV sem entender nada e ele parecia nervoso, até que ele respirou fundo e falou:
LV: Calma eu vou explicar, eu ia te falar lá no quarto só que eu acabei esquecendo.
Eu: Sobre o que?
William: Sobre as coisas que ele e o "passado" dele ficaram fazendo enquanto você tava no hospital.
Eu: Você ficou com a Agatha?
LV: Hemilly me escuta, eu e ela não fez nada.
William: Claro que não, eu interrompi.
LV: Cala a boca William.
William: Vamos LV! Fala logo, mostra que o LV não mudou e nunca vai mudar- ele olha pra mim- eu peguei ele e a vadia na boca trepando.
Eu: É verdade?- tentei fazer uma pergunta firme mais minha voz mal saiu.
LV: Hemilly deixa eu me explicar.
Eu: Não precisa se explicar, eu só quero que você fala se é verdade ou não?
LV: Não, óbvio que não.
William: Olha eu admito que eu amo mentir pra ver o circo pegar fogo, porém a verdade tá sendo muito mais interessante.
Eu: Pai já deu! Sai daqui por favor- o mesmo sorriu para mim satisfeito com a situação e foi andando.
William: Como quiser, mas não esquece que eu te avisei, ele não muda- meu pai subiu as escadas e sumiu do meu campo de visão.
LV: Hemilly...
Eu: Não, que saber? Está tudo bem.
LV: Sério que você não vai me ouvir?
Eu: O que mais eu tenho que ouvir? Que posição vocês ficaram? Se ela transa bem?
LV: Hemilly eu não fiquei com ela, como você pode acreditar nele e não em mim?
Eu: "Ele" é meu pai.
LV: Sim só que "ele" tambem é um cara bêbado e eu sou seu namorado que só está pedindo um voto de confiança.
Eu: Ele é meu pai e eu não sou sua namorada- fui pra escada com raiva mais ele me segurou.
Estava tão brava que soltei meu braço do dele e me virei para lançar o olhar mais irritado e mais bravo do mundo, porém na hora em que meus olhos o encontraram eu não consegui, ele estava com um olhar triste e desesperado. Mesmo que eu quisesse eu não conseguirei ficar brava com ele.
LV: Me escuta por favor, eu não fiquei com ela Hemilly. Quando eu saí do hospital, eu fui para a boca e quando cheguei ela já estava na minha sala só de sutiã.
Eu: Por que?
LV: Eu não sei, mas eu juro que não aconteceu nada- ele olhou para o chão por um tempinho até que suspirou e voltou a olhar para mim- por que você não pode acreditar em mim?
Eu: Por que é o meu pai que falou isso LV, ele nunca menti pra mim.
LV: Hemilly a sena que ele viu foi muito estranha, mas você precisa acreditar em mim. O RH é a pessoa que eu tenho mais confiança, mas não é por isso que se ele falar uma mentira sobre você que eu vou acreditar na palavra dele e não na sua.
Eu: Eu não quero ser feita de trouxa LV- ele soltou um sorriso triste.
LV: Você é Hemilly Rossi, nunca vai ser feita de trouxa- eu não aguentei e soltei um sorriso- ei - olho pra ele- para que nós possamos dar certo você precisa confiar em mim Hemilly.
Me dói muito imaginar a cena dele com outra, minha barriga se revirou só de imaginar, mas vai me doer muito mais em saber que cada palavra que ele disse para mim agora é verdade e eu não acreditei nele.
Eu: Tudo bem, eu confio em você, mas eu quero saber o que aquela vaca veio fazer aqui- falei seria e ele soltou um grande sorriso.
LV: Ok- ele passou as mãos por minhas bochechas e me deu um profundo beijo.
LV: Eu te amo.
Eu: Eu também te amo.
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Coração De Um Traficante
Teen FictionMeu nome é Hemilly, tenho 20 anos e sou digamos que não tenho a vida mais fácil do mundo. Meu pai é o melhor do mundo pra mim, só que ele é assim só pra mim, eu aprendi muitas coisas com ele, como não confiar em ninguém. Bem, digamos que ele não é u...