CAPÍTULO CINQUENTA E QUATRO

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George.

Meses depois...

E pra falar a verdade, tô caído totalmente pela a Alice. Não tô na onda de ficar me declarando ainda, mas eu sei que a mina sabe que eu curto ela demais.

Alice é única.

Depois de nossa noite na casa da praia, eu soube que eu tenho que ficar com ela. E se ficar com ela significa lealdade pra toda a vida, é isso.

Igão veio me pedir ajuda para arrumar a festa de aniversário para a Luna, a festa vai ser na casa deles mesmo e Igor está muito preocupado já que ele nunca sabe o que fazer direito para ela em festas.

- George, vou ver as paradas dos doces e bolo com dona Rita, tu termina de arrumar as mesas e esses balão aí. Não sei como arruma isso.

Estávamos no quintal. Algumas mesas e cadeiras empilhadas, balões cheios e alguns vazios. Igor estava extremamente com medo, e isso era engraçado demais. Porém, bonito.

Ele está fazendo tudo isso para ela. Para ver a mesma sorrir.

A felicidade de Luna para Igor, é tudo.

- Sossego, Igor. - falei. - Tá indo tudo bem.

- Mas eu fico nervoso, não sei o que ela pode achar disso.

- Pai, minha mãe vai amar tudo isso. - Alice apareceu.

Ela estava na cozinha fazendo algumas coisas para a mãe também, Lorenzo estava com Luna em minha casa. Minha mãe está ajudando a manter Luna longe por enquanto.

- Vai sim, eu sei. - ele sorriu rápido. - Eu vou em dona Rita. George limpa a piscina depois.

- Sim, senhor!

Igor foi saindo, e eu continuei a por as mesas. Alice foi para a cozinha terminar os seus biscoitos, ela diz que é a primeira vez que faz e já que a mãe gosta está arriscando para ficar bom. Tava um calor horrível, e eu tava louco pra mergulhar nessa piscina já. Resolvi ir na cozinha tomar um copo d'água.

- Gatinha, me dá água aí.- falei.

Alice foi até a geladeira e voltou com um copo para me entregar, quando eu fui pegar a mesma o puxou levemente e me beijou de surpresa. Um selinho.

- O que é isso? - perguntei com um sorriso.

- Nada... - deu as costas. - Quer provar a massa do biscoito?

- Eu não curto tanto doce assim. - falei me aproximando.

Alice virou-se sorrindo, sua mão foi direta em meu rosto aonde ela me sujou com a massa.

- Qual foi? - lhe encarei. - Não curte isso não, olha pra o meu rosto?!

Ela tirou o sorriso do seu rosto ficando quieta, mordeu internamente a sua boca e me falou:

- Me desculpa, não sabia que ficaria chateado com a brincadeira.

- Chateado? - fui até a mesa aonde estava a vasilha com a massa. - Sabe o que eu achei disso?!

Alice nem se quer viu nada, mas passei o dedo na vasilha e logo em seguida em seu rosto lhe sujando também.

- George! - falou o meu nome.

- George, o que!? Você procurou.

- Não acredito. - foi para a pia lavar o rosto.

Fui próximo a suas costas e afastei o seu cabelo para beijar o seu pescoço. Alice se assustou com o toque e se virou.

FILHOS DO MORRO (GDDM 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora