FILHOS DO MORRO (GDDM 2)

CAPÍTULO VINTE E CINCO

George.

Viagem longa pra porra, cansado demais que fiquei, cara. Mas dei até sorte por ter descansado com Alice. Sei que essa viagem vai render demais, aqui tem muita coisa pra fazer. Tô solteirão, né, claro que tô de rolo com Alice, gosto dela pra porra. Mas a solteirice reina ainda, tá ligado? Esse tempo aí as novinhas vinham dando em cima, peguei ninguém, mas eu até que queria. Respeito muito Alice, se for pra ficar só com ela, a gente fica. Mas a mina não quer namorar agora. Então tô solteiro.

As minas foram logo pra praia deixando nós aqui pra fazer as coisas pra elas, folgadas demais. Tive que arrumar tudo com eles, os caras mó preguiçosos pra fazer as coisas. Ítalo cozinhou, eu e os caras arrumamos a casa.

— Iiih, vai dormir nessa cama de casal com Alice? – Pablo perguntou ao entrar no quarto.

— Tem o que? Nós é amigo. – respondi.

— Não ia ter amizade certo se fosse eu e ela nessa cama.

— Qual foi, cuzão? Olha o jeito que tu fala dela, cara. Tá loucão mermo, né?

— Tem o que? A mina tá solteirinha, soltinha, gostosinha. – se sentou na cama. – Quero pegar no jeito, tá ligado?

— Não, não tô ligado não, cara. Tu fala essas coisas sabendo que gosto dela também.

— Tu gosta dela, vai dormir na merma cama e nem vai pegar. – falou. – Acho que vou fazer pra ela dormir na minha.

— Iiih, não tô te entendendo. – cruzei os braços. – Qual foi a tua oh, talárico?

— Qual foi, tu sabe que eu gosto dela.

— Gosta de quem? – Alice apareceu no quarto só de biquíni.

Toda molhada, cabelo preso e a pele vermelhinha. Pablo sorriu pra ela e foi se aproximando. Deu um beijo em seu rosto e Alice retribuiu com um sorriso.

— Nada não, depois nós bate um papo. – diz para ela.

— Ué, tudo bem. – ela riu ao ver ele saindo do quarto. – Pablo é uma graça, não acha?

Entrou no quarto e colocou suas coisas em um canto, cruzo os meus braços puto com isso e fico lhe encarando. Alice se abaixa para pegar alguma coisa e fica toda empinada para mim. Tudo bem, mantenha o foco.

— Como assim uma graça, Alice? – perguntei.

— Ele é fofo. – riu.

— Fofo? Fofo nada, fia. Para de falar esse tipo de coisa.

— Isso é ciúmes?

— Não, só quero que tu não fale mais isso.

— Pensei que era, se fosse eu iria parar. – diz fechando a porta do banheiro.

Qual foi, a mina tá cheia de marra agora pra o meu lado.

— Alice, abre a porta. – dei umas batidas na porta.

— Estou no banho, vai para outro banheiro.

— Quero conversar contigo.

— Espera eu sair, agora por favor me deixa tomar meu banho em paz.

Merda, viu. Sair do quarto batendo a porta e fui para a cozinha.

— Isso aqui é o que? – Andressa perguntou para Pablo.

Os dois sentados no sofá. A mina tá doidinha pra dar pra ele, e o cara dando uma de difícil. Só olha pra mina comprometida, qual é a dele? Me aproximei deles e vi que ele mexia no celular e mostrava alguma coisa pra ela. Os dois riam e conversavam como se já fossem amigos a muito tempo. Fui para a cozinha e Vanessa estava com o casal.