PENÚLTIMO CAPITULO...
George.
Dias antes...
- Vamo filha da puta, me dá logo a porra desse dinheiro! - falei ao apontar a arma para o cara que estava sentado na areia da praia.
- Qual foi, só tenho isso aqui, parceiro! - ele responde.
- Perguntei não, só larga que ele agora é meu. - o empurrei.
Fui andando novamente para o carro com 100 reais que roubei do cara na praia, pelo menos essa grana aqui da pra comprar umas paradas pra passar o tempo nesse momento que tô passando. Sinceramente, sem vitimismo nesse bagulho. Mereço tudo de ruim que está vindo pra mim, sou um otário que só faz perder nessa vida. Só que perder o meu pai, é sacanagem!
O cara era responsa, porra! Sempre cuidou da família, não tinha isso de viver em putaria não. Respeito acima de tudo! O cara protegeu nós e nunca largou de mão. Como é que isso acontece com um cara desses?
Essa vida de traficante é só perda. Eu tava querendo me afastar, me ver livre dessa vida de filha da puta. Só que percebi que tenho que ficar, pra fazer valer a pena. Eu vou foder com a vida do filha da puta que matou o meu pai, ele vai se arrepender das ondas que fez no morro, do que fez com o meu pai e por fazer a gente pagar uma parada que ele não teve a sua palavra de homem pra cumprir.
Dei a partida e sair em velocidade alta. Eu sabia aonde eu tinha que estar agora, só que não dar. Não posso olhar para um caixão fechado aonde estar o meu pai dentro. Mas sei aonde vou estar daqui a uns 5 minutos. Na porta da casa do pau no cu que deu o tiro em Leon. Ele vai sofrer o que eu sofri. Vou enfiar uma bala na cabeça dele e em quem mais estiver naquela casa.
Parei na esquina da casa dele, estava meio escuro por conta da noite que já estava chegando e assim fica melhor para fazer o trabalho sem ser visto.
Esperei.
Esperei.
Então eu vi. Vi que ele saia de sua casa com mais outra pessoa. Não quero saber se é parente ou amizade. Só quero vingança!
Eu o observei. O mesmo estava parado em frente à casa conversando com esse outro homem. Percebi que sua arma estava na cintura e isso não me fez andar para trás. Nenhum medo eu tenho desse tipo de pessoa. Só preciso pensar em como fazer isso.
Meu celular toca novamente.
- Porra, Igor... não dá pra te atender agora. - falei sem olhar para o celular.
Liguei o carro. Coloquei a arma na mão e fui devagar com carro, não queria parecer suspeito e eu precisava ser rápido também. Sem nervoso ou sem medo. A parada é séria aqui e eu não quero ser um idiota por não conseguir fazer o certo.
Quase próximo a eles dois, eu engatilhei a arma e abaixei a mão ao passar do lado dos dois.
Não pensei duas vezes. Coloquei a arma para fora e olhei para trás. Ainda estavam distraídos conversando, apontei e disparei dois tiros.
Não pude ver muito, mas ele estava no chão sangrando e o outro homem estava armado correndo atrás do carro. Não deu nem para ele chegar perto, pois eu estava muito longe.
Não vai trazer o meu pai de volta, e não vai me fazer melhorar emocionalmente dessa perda. Só que o cara vai passar por tudo que o meu pai passou, se tiver sorte não vai morrer. Só que outro tiro ele vai receber e vai ser sem pena alguma.
***
Atualmente...
O bagulho alastrou pelo o morro, Igor virou o satanás e me disse umas ondas sinistras. Mas a boiação foi dele por deixar o cara sair vivo, eu só fiz o trabalho certo. Não tô nem aí se o cara não gostou, eu tinha que fazer isso pelo o meu pai e por mim.
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FILHOS DO MORRO (GDDM 2)
RomancePLÁGIO É CRIME! ⚠ ESSA HISTÓRIA CONTEM CENAS DE SEXO, VIOLÊNCIA, DROGAS E LINGUAGEM INAPROPRIADA. SE NÃO GOSTA DE NADA CITADO A CIMA, NÃO LEIAM, MAS NÃO DENUNCIEM! +18| Alice Serena é uma jovem de 17 anos que estuda em um colégio no asfalto com seu...