CAPÍTULO TRINTA E OITO

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Pablo (Bônus+)

A parada é que sou foda-se pra tudo, tá ligado? Tô vivendo e acabou. O que posso fazer se não tô ligando para o que falam? Eu nasci para isso, pra viver, curte tudo e provar do doce. Se meus pais não estão reclamando, por que vou ficar ouvindo pessoas fora da minha família. Pau no cu de quem não gosta, rapaz.

Só sabem me criticar, se dar de certos, mas a verdade é: ninguém tem coragem de fazer nada, daí como eu faço, me criticam.

Eu sou apenas eu, sou o Pablo.

Meu jeito de sobrepor meu conceito é diferente, eu apenas tô querendo descobrir o que é que tenho que fazer com tudo isso, com a minha vida. E ver pessoas dando palpite, criticando e falando merda, não ajuda.

Mas tô ligado que vacilei com meus parceiros, isso eu sei que fiz cagada. Mas vou consertar essa parada.

Logo, logo tudo se resolve e tamo aê.
Claro que sinto saudades de todos que se afastaram de mim, tô dando apenas o espaço deles para poder dar tempo de eu me ajeitar e me reaproximar na cautela. Ou pedir desculpas e me redimir, porque as merdas que eu fiz, Deus tenha misericórdia.

Mas sempre deixei todos avisados, eu tenho minhas vontades e não vou contra a elas. Só sinto que preciso ter mais juízo antes de colocar meus planos em ação, posso magoar muita gente.

Ainda não sei como ajeitar tudo, mas claro, tudo no seu tempo.

— Aí, Pablo. Devagar, garoto! – Jade falou com seus belos olhos verdes me encarando.

— Tô devagar, gata. – continuei no meu ritmo de estocadas.

Ficar por cima de Jade era um tesão enorme, essa mina com seus peitões balançando, é a cena mais gostosa que tem. Seu batom vermelho em sua boca, se destacava e seus gemidos eram tão altos que eu estava até pensando que alguém estava ouvindo dessa andar. Mas o bom é que sua casa é longe das outras, apenas está próximo ao campo e o campinho está vazio hoje. Tem uns bares e estabelecimentos próximo também, mas o som alto abafa o seu som de tesão.

Coloquei a minha boca em um dos seus peitos e o chupei, logo em seguida mordi o puxando.

— Você está muito malvado! – empurrou o meu rosto com um sorriso no rosto.

— Tu não gosta? – dei um tapa em sua cara e o segurei para a mesma me encarar. – Então não reclama, puta.

Jade era o tipo de garota que aceitava de tudo para ser comida, aceitava qualquer coisa para ter uma maconha da natural em suas mãos. Ela é a garota que gosto de passar o tempo, transar com Jade é um passa tempo muito bom. Outra coisa que acabei sacando nela é que ela não quer compromisso, opa, melhor ainda. Não quero compromisso com ninguém, sou cachorro solto e sozinho.

Nós nos levantamos da cama, fui direto para o banheiro tomar um banho. Corpo todo suado e arranhado, quando a água gelada tocou, começou a arder.

— Aí, caralho. – murmurei.

— E o que vai fazer hoje, Pablo? – Jade amarra seu longo cabelo negro ao se olhar no espelho do banheiro, enquanto limpa o batom do canto da sua boca.

— Me encontrar com uma figura, por quê?

— Namorada? – ergueu uma sobrancelha.

— Não, um b.o mermo.

Jade da de ombros e se retirou do banheiro. Na verdade, a figura que vou me encontrar é a Michele. Michele é a porra de uma laranjada maldita que me meti. Desgraça agora, como isso aconteceu de eu ser pai? Usei camisinha, cara. Transamos poucas vezes, mas todas às vezes eu usei e não dei deslizes algum.

FILHOS DO MORRO (GDDM 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora