7- não posso e não quero

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By: Natalie Smith

Hoje eu estava no meu escritório revendo alguns documentos, me mantendo a par de alguns casos devidamente delicados quando meu telefone tocou, atendi e era alguém ligado ao senhor Montenegro, ele estava um pouco nervoso, diria alterado querendo que eu comparecesse à delegacia o quanto antes. Então, peguei minha bolsa, a chave do carro e sai da minha sala.

Natalie: recebi uma ligação importante, não sei se volto mais, tome conta do escritório e amanhã você me passa qualquer informação. - falei direcionada a minha secretária.

Amanda: tudo bem, senhora. Pode ir tranquilamente. Boa viajem.

Agradeci e sai do escritório, indo até meu carro, liguei ele e sai rumo à delegacia. Sabia que não era notícia boa que viria pela frente, mas torcia para não ser algo fora do comum do que um caso como o de Montenegro exige.

Quando cheguei na delegacia estava cheia de pessoas aparentemente inquietas e conversando alto, foi uma breve análise que fiz, não me importei muito e segui meu destino. Passei por meio das pessoas e cheguei até o balcão da recepção.

Natalie: Boa tarde! O que está acontecendo?

Policial: senhorita Smith, não é?

Natalie: a própria.

Policial: o senhor...ele foi audaciosamente interrompido por um homem alto, olhei curiosa para ele que pediu que eu o acompanhasse. Eu o fiz. Fomos até um local reservado do lado de fora.

XXX: senhorita Smith, me chamo Antônio, eu trabalho para Montenegro. Prazer – estendeu a mão me cumprimentado.

Natalie: prazer, Antônio! – retribuo seu aperto de mão – mas, podemos ir ao assunto? Pelo qual motivo específico eu estou aqui?

Antônio: bom, Montenegro essa manhã sofreu uma tentativa de assassinato dentro da cadeia, ele está bem, está no hospital, mas o problema não é esse, mas sim o que vem posteriormente a isso.

Natalie: pode ser mais direto? Por favor!

Antônio: isso só foi o início de uma grande guerra, o nosso dever agora é revidar contra quem causou isso.

Natalie: guerra entre facções? - insinuei imaginando a possível causa.

Antônio: exato! E você sendo advogada do chefe tem que ficar atenta, você é experiente eu sei, mas nesses casos todo mundo que se envolve com ele também está em jogo. Tome muito cuidado agora. A audiência está chegando e o circo está pegando fogo.

Natalie: e o que o senhor espera que eu faça?

Antônio: que continue a par do caso, não pode nos abandonar agora e principalmente tome muito cuidado.

Droga! Lembrei - me da ameaça que já havia sofrido há alguns dias, agora já se confirma que tinha realmente a ver com esse caso que estou trabalhado. As coisas são bem tramadas e eu posso me tornar uma refém de tudo por apenas executar meu trabalho.

Antônio: senhorita Smith? Tudo bem? - chamou minha atenção por ter fugido em pensamentos.

Natalie: tudo bem, só... Estava pensando em algo aqui.

Antônio: tome meu contato, qualquer coisa me comunique. – recebi seu cartão com o número e logo nos despedimos.

Peguei meu carro e fui embora para casa, não voltaria mais para o escritório. Percorri um caminho diferente do habitual e fiquei atenta a qualquer movimento suspeito, estou ainda mais temerosa do antes, preciso estar atenta. Já descobriram onde trabalho não seria difícil saber cada passo que carrego. Devo pensar numa forma de não me colocar em risco e nem o meu trabalho, esses tipos de casos são extremamente delicados, sempre foi assim.

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