(Finalizada)
"Não existe nada tão precioso na vida quanto o amor recíproco. A vida é tão pequena e frágil quanto o amor da minha vida em meus braços" - Smith.
Essa é uma história de amor recíproco entre Natalie Smith e Priscila Pugliese. Um primeiro...
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Desfrutem da leitura
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By: Priscila Pugliese
Depois que eu tive minha filha eu tomei um banho e fui transferida para um novo quarto para repousar, eu estava exausta, mal conseguia ficar com os olhos abertos para me manter acordada. Não é para menos, eu passei cerca de descêsseis horas em trabalho de parto, desde a madrugada até o momento que Sofie nasceu, no início da noite. Se eu passaria por tudo de novo? Não tenho dúvidas que a resposta é um sim. Eu dei a luz ao ser mais lindo do mundo, não há do que me arrepender.
Eu estou me mantendo ainda acordada, porque minha filha precisa ser amamentada e há qualquer momento trarão ela até mim. Eu estou mais uma vez ansiosa, eu vou amamenta-la pela primeira vez e vê-la agora em um momento mais calmo, analisar seus detalhes que não foi possível fazer na sala de parto em meio a tanta emoção. Estou com tantas saudades dela, é a primeira vez que somos separadas depois de meses carregando ela dentro de mim.
Natalie parece muito cansada também, ficou o tempo todo ao meu lado e nem quis se alimentar o dia inteiro. Eu tenho tanta sorte por tê-la comigo, eu me senti tão segura com ela, com a forma que me tratou, principalmente quando eu sentia medo, medo de que as coisas dessem errado, mas ela não deixou nem que eu pensasse assim e eu confiei nela e foi o melhor a ter feito, afinal estamos aqui, todos bem.
Nós duas estamos muito felizes, não tem como não estar, certo?
Natalie, assim que eu cheguei no quarto, moveu uma das cadeiras até meu lado, deitou a cabeça na borda da cama e segurou minha mão fazendo carinho, é tanta dependência uma da outra que as vezes me assusta, porque isso é um ponto de fraqueza entre nós.
Eu olhava minha mãe também ali sempre ao meu lado me apoiado e também cansada, fiquei a olhando e imaginando como foi quando ela me teve, provavelmente tão doloroso como foi comigo. Mulheres deveriam ser tratadas como rainhas por esse fato, mas sabemos que é bem ao contrário.
Minha esposa levantou a cabeça assim que viu a porta sendo aberta e eu tentei me sentar melhor na cama, pois sabia que era meu amorzinho vindo para se alimentar. Meu coração está tão aquecido e transbordando de amor. Vi a enfermeira entrar no quarto com minha filha enrolada em uma mantinha rosa que deveria ser da própria maternidade. Ela se aproximou com um sorriso no rosto olhando para minha menina em seus braços, Natalie e minha mãe se posicionaram ao meu lado em pé na expectativa para vê-la.
Enfermeira: estavam com saudades dessa pequena linda? – falou enquanto entregava minha filha, eu estendi meus braços para poder pegar Sofie no colo, era muita saudade. Queria sentir o calor do seu corpo, dar amor a ela.
Priscila: muitas saudades, não é meu amor? – ajeitei ela em meus braços focando meu olhar em seu rostinho, ela dormia serenamente, tão linda.
