4- Rendição

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By: Priscila Pugliese.

Eu devo ter ficado louca por ter aceitado ir para a casa de Natalie, mas não tinha nenhum problema, Rodrigo estaria lá, afinal moram juntos. Eu queria me aproximar deles, conhecer melhor meu colega de trabalho e junto conhecer Natalie, aprece ser uma boa mulher. 

Me arrumei lindamente para aquela noite, me perfumei e sai de casa. Cheguei no apartamento e diante da porta respirei fundo, minhas mãos estavam suando frio, não nego, estava nervosa. Toquei a campainha e logo ela abriu para mim. Natalie me abraçou, ela estava tão linda, na verdade ela é uma mulher linda que sabe chamar atenção sem precisar de muito, aproximou-se e me deu um beijo no meu rosto, dei outro nele e entramos juntas.

Natalie: fique a vontade. - falou enquanto fechava a porta atrás de nós.

Priscila: obrigada. - percorri meu olhar discretamente pelo seu apartamento. 

Natalie: deseja beber algo para começar? Sente-se - apontou para o sofá e eu prontamente me sentei. Pensei onde estava Rodrigo.  

Priscila: um vinho seria ótimo. - sorri sugestiva.  

Rodrigo: olá, Pri. – Rodrigo fez eu desviar minha atenção para ele, eu confesso que fiquei aliviada com sua presença, levantei do sofá e dei um abraço em comprimento.

By Natalie Smith.

Aquela noite só estava começando, ela prometia se dependesse de mim. Ficamos ali conversando por um tempo e depois fomos para a mesa. Eu mesma fiz questão de preparar cada detalhe para agradá-la. A fisgaria nem que fosse pelo estômago. 

Ao jantarmos ficamos na sala conversando por um bom tempo novamente, Priscila tem uma mente brilhante, ela é incrível em todos os quesitos, em cada detalhe, em cada gesto. Ela me chama a atenção de uma forma tão diferenciada das outras mulheres que já tive... Tenho me encantado a cada segundo, a cada movimento seu diante de mim. 

Eu queria ter um momento a sós com ela, sinto que preciso. Dei um sinal discreto para que Rodrigo fosse para o quarto dele. Ele sabe das minhas intensões, não é nenhum bobo. Rô entendeu meu sinal e logo se despediu de Priscila dizendo que já ia dormir, pois já tinha bebido muito. Ela não pareceu se importar muito e se despediu normalmente dele.

E finalmente era só ela e eu.  

Priscila: foi tudo muito bom Natalie, você cozinha como os deuses, sério, muito obrigada por ter me convidado. Mas, já tenho que ir.

Natalie: não, fica mais um pouco, podemos aproveitar a oportunidade e nos conhecermos melhor, não acho que tenha sido o bastante. Sei que tem muito a me mostrar.  

Priscila: não posso ficar mais.

Natalie: sempre é um não posso. Não pode, não quer? Está fugindo de mim novamente? Eu te causo medo ou só foge porque eu instigo a coisas ocultas aí dentro de você?  

Priscila: óbvio que não, não tenho do que fugir, não há nada que seja tão oculto em mim.  

Não perdi a oportunidade, eu sei aproveitar as coisas. Eu me aproximei mais dela no sofá, louca pela aproximação, meu corpo, meus olhos queimavam. Chegando próximo o bastante nossos olhos se conectaram e uma sensação diferente me atingiu, um fervor interno, o coração pulsando descontrolado, uma ansiedade me atingindo. Reagi pousando minha mão em seu rosto e o toque me estremeceu inteira, devo estar louca, não tem outra explicação para tanta intensidade. Ao senti meu toque ela fechou os olhos lentamente e suspirou, foi ali que eu percebi que ela sentia como eu sentia, essa coisa frenética que deixa a gente a mercê, logo seus olhos voltaram a se fixar nos meus.  

MINHA PEQUENAOnde histórias criam vida. Descubra agora