Ride | Fillie

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Nesse exato momento Finn dava a partida em seu carro chateado por não ter a oportunidade de agradecer aquele senhor; mas ele acredita ter tomado a decisão certa, Finn estava voltando para Banff.

Enquanto o cacheado voltava para o acampamento ansioso, Millie se encontra preocupada pois desde da "noite das garotas" no chalé de Sadie não encontra Finn em lugar nenhum; a possibilidade da fuga do cacheado apertava o coração da garota. Ela não queria, ela não podia, mas estava se apaixonando pelo cacheado. Seu plano de se manter sozinha para não se machucar caia por terra como um desmoronamento.

Ela encara o violão de Finn o "trambolho" como se referiu em Bow Falls e ri fraco ao lembrar daquele dia. Ela pega o mesmo, arriscando umas notas; ela logo se lembra não com clareza mas se lembra da melodia em que Paige tocava em seu violão preto, animada, ela cantava para a garotinha agora uma adolescente complicada. Ela cantava e tocava para Millie.

A garota lembra das primeiras cifras da música "Bubbly" que referia exatamente o que a garota sentia.

Finn fazia ela se sentir como uma criança, despertava os sentimentos mais puros e até mais (selvagens?) em seu coração, assim como os planos de Finn não eram se apaixonar por Millie os dela também não incluíam essa nova sensação.

Você vai me incluir?
Estou acordada há algum tempo agora
Você faz eu me sentir como uma criança agora
Porque toda vez que eu vejo seu rosto fofo
Eu sinto um arrepio num lugar bobo.

Ela cantava liberando todo sentimento em sua voz. Escapando de sua realidade por uns minutos totalmente relaxada pela paz que agora sentia, era a paz que Finn a transmite.

Começa na ponta dos meus pés
Me faz enrugar o nariz
Não importa onde vai
Eu sempre sei
Que você me faz sorrir
Por favor, fique por um tempo agora
Não tenha pressa
Não importa onde você vá.

É bem irônico na verdade, ela pedia para Finn ficar, mas devido a toda confusão ela quem fugiu... O clima frio e chuvoso de Banff era relaxante.
Mal sabia ela que o cacheado já estava a poucos minutos de distância, já que ele teve que passar no chalé de Joe e explicar sua pequena escapada inventando uma desculpa qualquer.

A chuva está caindo no vidro da minha janela
Mas estamos escondidos num lugar mais seguro
Debaixo das cobertas, ficando secos e aquecidos
Você me dá sensações que eu adoro

Começa na ponta dos meus pés
Me faz enrugar o nariz
Não importa onde vai
Eu sempre sei
Que você me faz sorrir
Por favor, fique por um tempo agora
Não tenha pressa
Não importa onde você vá.

Ela agora encara sua janela molhada pelas pequenas gotas da chuva forte que cai sobre Banff.

Realmente para ela não importava o lugar em que Finn possa ter ido, ou onde iria desde que ele não esqueça de Millie e ela não esqueça dele, tudo ficaria bem.

Porque você me faz sorrir
Amor, não tenha pressa
Quando me abraçar apertado

Onde quer que, onde quer que
Onde quer que você vá
Onde quer que, onde quer que
Onde quer que você vá
Onde quer que você vá
Sempre sei
Porque você me faz sorrir
Mesmo que seja só por um tempo.

Era isso esse sentimento, essa sensação nova havia entrado na alma se Millie e agora, para sua felicidade ou não ela já não tinha mais controle dele.

O cacheado agora estava na porta entreaberta do chalé, infelizmente escutou só o final da pequena cantoria.

"Ah Finn, eu fugi porque tenho medo de te perder, isso, eu fugi porque tive medo. Se você estivesse aqui agora saberia 'Bubbly' é praticamente a nossa história".

Então o cacheado limpa a garganta forçando uma tosse - Além de linda ela até que sabe tocar esse trambolho... - a garota se vira e encontra um Finn de cachos encharcados parado na porta do chalé.

- Finnie! - exclama largando o instrumento e indo ao encontro do cacheado. O abraçando num abraço que ela tanto amava, ambos agora se sentiam completos, e não há vergonha ou confusão que impeça eles, ninguém tem a opção de fugir agora.

- Eu sou persistente Mills, eu não vou desistir de você tão fácil...

- Onde você estava? - ela pergunta puxando o cacheado para dentro do chalé, trancando a porta, o fazendo sentar na sua cama olhando fixamente em seus olhos.

- Aconteceu pouca coisa, mas eu ainda estou tentando digerir. Vou tentar ser sincero 100% e quero que saiba eu gosto muito de você eu acho que eu te am... - antes que ele termine a frase ela coloca o dedo em seus lábios o impedindo de falar algo que mesmo ela ansiava por ouvir.

- Ok, no seu tempo... Eu estou aqui Finn.

Finn's P.O.V:

Eu não queria esconder mais nada de Millie, mas tinha um certo receio da sua reação ao saber que transei com Ivy uns dias atrás.

Eu não queria, tudo que eu fui fazer em Canmore era descansar e esquecer, mas nem tudo saiu como o planejado; naquela noite eu senti nojo, me senti invadido, eu não a desejava...

Ivy, nunca me fez sentir arrepios estranhos, um desejo de estar sempre perto, de proteger... Millie me faz sentir isso, desde aquela aula de biologia, eu não entendia direito o que era realmente mas de uma coisa que agora eu tenho certeza é que eu estou apaixonado pela Millie e que graças aquela conversa que foi um pequeno grande empurrão eu não irei desistir dela.

- Ok, então por agora eu só quero ficar aqui com você. - digo deitando em sua cama mesmo a minha estando ao lado - será que podemos ficar escondidos nas cobertas, eu realmente adoro essa sensação.

Ela ri envergonhada, pois acabei fazendo referência a música que ela tocava. Então ela busca dois cobertores esticando ambos pela cama, com minha ajuda. Então sem aviso ela deita ao meu lado com a cabeça em meu peito.

Era um silêncio agradável, eu estava de volta, estava com Millie, estava feliz.

Aproveitamos a presença um do outro sem nenhum comentário malicioso, ou olhares que recebíamos frequentemente de Sophia e Sadie. Estávamos livres, e Ivy não estava presente. Tudo estava perfeito!

Pensando nisso adormeço abraçado com a garota que aprendi a amar.

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ATAQUE FOFO DE

FOFURAAAAAAAA

OLAR

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