Capítulo 11

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•/Luísa Souza/•

Desligo a moto que já está estacionada na garagem da minha casa.

Entro em casa, me jogo no sofá e pego meu celular. Desbloqueio o mesmo e abro o WhatsApp. Entro na conversa com o Matheus e envio uma mensagem.

"Vai vir aqui em casa hoje?
Ainda precisamos fazer o trabalho."

Bloqueio o telefone e coloco ele ao meu lado. Fico olhando para o teto por alguns minutos até que recebo uma notificação do celular.

Ligo a tela de bloqueio e um sorriso já toma conta dos meus lábios. Desbloqueio e leio a mensagem.

"Estou levando os materiais.😉"

Levanto do sofá e subo as escadas. Entro no quarto e pego uma roupa qualquer. Tomo um banho rápido e visto a roupa. Era um macacão preto com detalhes brancos.

Desço as escadas e assim que acabo de descer o último degrau, a campainha toca.

Abro a porta e dou de cara com ele, com muitos livros na mão, que estão quase caindo. Ajudo ele com os livros, ele entra e eu tranco a porta.

Vamos até o meu escritório. Sento na minha cadeira e ele senta na outra que é de frente para a minha.

Sim, eu tenho um escritório.

Ele é bem normal, na verdade.

Uma mesa, com computador. Uma cadeira giratória atrás da mesa. Duas cadeiras do outro lado da mesa. Prateleiras e armários.

Ficamos fazendo o trabalho e vou te falar, é muito demorado. Depois de mais de três horas, finalmente terminamos.

Encostamos as cabeças nas cadeiras e ficamos assim por, mais ou menos, dois minutos.

Depois, nós saímos do escritório e descemos. Ficamos conversando enquanto estávamos sentados no sofá.

Com o decorrer da conversa, acabei percebendo que meu celular estava descarregando. Estava indo pegar o carregador, mas decidi chamar o Matheus também. Para não deixar ele sozinho.

Estava subindo as escadas, já estava no meio da mesma quando senti uma tontura.

Me senti fraca, tudo parecia estar rodando, era como se eu não estivesse ali, senti que estava caindo.

Estava quase caindo, meu pé se enrolou na minha outra perna, o que fez com que meu tombo piorasse.

Já estava me preparando para bater contra o chão. Mas sinto duas mãos rodeando a minha cintura me impedindo de cair.

Uma das mãos saíram da minha cintura e rodearam a parte de trás do meu joelho, me levantando.

Sou levada até o sofá, me deitaram.

- O que aconteceu?

Ouço uma voz distante. Está tudo girando. Era como se eu não estivesse ali.

- Ton.tu.ra - falo com dificuldade.

- Quando você comeu?

-An.tes. de ir par.a a es.col.a

- Meu Deus! O que você comeu?

- Ne.sca.u

- Você tem que se alimentar direito! Logo você que é comilona.

Sinto ele se afastar. Fico alguns minutos deitada. Já estou um pouco melhor, mas ainda estou fraca.

Vejo ele vindo na minha direção. Ele está com um prato na mão. Encima do prato tem um sanduíche. Na outra mão, tem um copo com um líquido roxo dentro, suponho que é suco de uva.

ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora