𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐬𝐢𝐯𝐞 𝐋𝐨𝐯𝐞 ___ sᴇɴᴅᴏ ʀᴇᴇsᴄʀɪᴛᴀ
Doroki Kurenai não imaginava que alguém iria se interessar por sua personalidade forte ou humor fora do comum, porém, não só um, como três dos homens mais conhecidos da Coreia começaram...
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Kurenai
Cheguei em casa como um ninja, ninguém deve ter me visto entrando. As portas dos quartos estão fechadas, todos os garotos devem estar se preparando, embelezando e se vestindo. Vou tentar me aprontar do jeito mais prático e dinâmico que consigo, já tomei um banho bem demorado e com sais de banho cheirosos, não vou precisar de outro antes de ir. Só preciso me trocar com cuidado para não borrar a maquiagem, dar uma penteada no cabelo, calçar minhas botas cano alto e colocar meus acessórios. Divino. Se der tudo certinho, pode ser que eu fique bem bonita. Ao entrar no meu quarto fechei a porta cuidadosamente, e voltei até meu closet procurando a caixa que está com o vestido. Achei ela e a levei para cama, deixando-a lá em cima para me despir. Ponho o conjunto de lingerie preta e já calço meus meiões da mesma cor. Abro a caixa retirando o vestido lá de dentro e me surpreendo, tem mais glitter do que eu me lembrava. Deve ser obra do Hoseok.
O vestido estava lindo, era longo, totalmente em um azul clarinho, brilhava graças ao glitter e tinha vários bordados de borboletas na cor lilás. A sua maior parte era lisa, porém os bordados destacavam a peça junto com o decote em losango no busto. Era gola alta, mas não tinha mangas e a lateral direita da saia tem uma abertura que se ligava com correntinhas na cor prata com borboletas de cristal com a mesma paleta de cores do resto da roupa. Sei, parece até um vestido de conto de fadas, mas é o meu sonho se realizando, o primeiro vestido que fico satisfeita por completo ao terminar. Claro, os toques quase mágicos e conselhos do Jung fizeram a obra ser o que ela é, mas, eu quem fiz a maioria e estou feliz com isso.
Primeiro coloco o vestido que cai quase perfeitamente em meu corpo, ficou apertado em algumas partes, depois eu arrumo. Devo ter engordado mais do que o normal ultimamente, deve ser a comilança de madrugada por tanto estresse. Ponho minhas botas longas de salto e amarro os cadarços de um jeito que parecia um lacinho de natal, cheio de voltinhas. Tudo fora o vestido vai ser em preto ou um azul muito escuro, para não estragar a paleta de cores e tonalidades. Andei até a mesinha de cabeceira, abri a gaveta e puxei uma escova. Escovei os cabelos para trás e depois parti no meio, escovando as duas metades cadê a uma para o seu lado. Guardei a escova e já fui botando meus brincos, anéis, colares e pulseiras. Olho no espelho da porta do closet se estava tudo em ordem, felizmente a maquiagem não borrou, então prossegui. Passei por último um perfume especial que minha irmã me deu de aniversário, era um que eu usava quando mais nova e que milagrosamente não ataca a minha asma. Eu deveria estar muito acostumada com ele para não sentir efeitos negativos, depois de passar senti uma onda de nostalgia me invadindo. Isso é bom e ao mesmo tempo melancólico.
Pego minha adaga.
Me agacho e abro a lateral de uma das botas, finalizo colocando a faca na bainha dentro de um jeito fácil de pegá-la. Fecho a bota e passo a mão pelo vestido na região das minhas coxas para tirar os amassados, depois caminho até a porta. Está na hora de descer, os meninos devem estar me esperando.
