Sentir (Jenlisa)

Capítulo 18

Pov Lalisa

Acabei me surpreendendo com a minhas próprias palavras, fazia muito tempo que não me declarava tão profundamente para algum. Fazer tal gesto, falar aquela tal frase ainda era motivosde fantasma, por um longo tempo eu pensava que se um dia eu conhecesse alguém novo, estaria traindo Ellen, a desrespeitando. Mas porra eu gostava tanto da Jennie que foi impossível me manter apenas em um estado de profissionalismo.

Na minha cabeça aquilo havia saído de um modo tão desengonçado que fiquei com vergonha por um tempo, abaixando o meu olhar, querendo sorrir mas tímida demais para aquilo. Senti as mãos de Jennie em meu rosto, me segurando com firmeza, havia um sorriso encantador em seus lábios, me fazendo sorrir junto mesmo sabendo que estava vermelha. E então ela selou tudo aquilo com um beijo calmo. A sensação de ter a língua da Jennie junto a minha era algo tão magnífico que desejei aquilo para sempre. Uma das minhas mãos subiram até os seus fios, meus dedos se enterrando ali com necessidade a querendo mais perto. O beijo calmo e bem sincronizado ainda reinava entre nós duas, ela estava no controle eu só podia seguí-la. Gostava daquela ideia.

Ao final, abri os olhos não querendo perder nada detalhe, ela ainda matinha aquele sorriso encantador e doce, vindo em minha direção e espalhando beijos carinhosos em minha bochecha.

- Me leve para o quarto, namorada.

Comecei a sorrir igual uma idiota, ela havia aceitado. Sem palavras exatas, sem um sim ou não, éramos namoradas e ponto final. Sem dificuldade alguma a ergui no meu colo, a olho com grande adoração, ela era tão linda.

Abri a porta do seu quarto a fechando com o pé, minha concentração em seu pescoço onde sempre deixaria marcas da minha presença e que agora ela era apenas minha. A deitei naquela enorme cama, não deixando todo o meu peço sobre ela, a olhando com firmeza, invadi sua boca com a minha língua só que dessa vez chegando a ser brusco e invasivo. Por sorte, ela me correspondia do mesmo modo, tão desesperada quanto eu. As minhas mãos passeavam pela as suas pernas expostas, sentindo aquela maciez sorrindo ao saber que seria meu.

Jennie tomando um passo a frente, começou a abrir cada botão que havia na minha camisa, sem tirar os olhos de mim, eles já me transmitiam a mensagem escondida do seu desejo interior, e eu estava ali para dar a ela o que quisesse. Suas mãos deslizaram pelo os meus ombros, e em um piscar de olhos eu estava sem aquela camisa.

Passei minhas mãos por suas costas encontrando o laço que segurava o seu vestido, sorrindo ansiosa e o desfazendo, puxando ele de qualquer jeito querendo vê-la e sentí-la mais intensamente. O conjunto preto marcava cada pedaço do seu corpo, cada coisa mínima era importante e linda. Saí do transe quando as mãos tímidas de Jennie tocaram o botão da minha calça, mas não o abriu. Cobri a sua mão com a minha e me inclinei para beijá-la, sentindo a minha calça descer, até não sentí-la mais em meu corpo.

Quando Jennie se encontrou nua, parei para observar contemplar a mulher abaixo de mim. Toquei com o meu indicador a sua sobrancelha bem feita, contornei os seus olhos puxados, vendo as suas pupilas dilatadas, sua bochecha meio vermelha, toquei a sua boca inchada por conta de tantos beijos que trocamos, beijar ela era simplesmente bom demais. Meu olhar desceu junto a minha mão. Já tinha a visto sem roupa antes, mas me parecia a primeira vez, eu estava nervosa, ela ficava cada vez mais linda. Passei meu dedo por seu pescoço, descendo até a sua clavícula, passando levemente por um dos seus seios a ouvindo suspirar, aquela barriga tão lisa e fina que eu a considerei perfeita mais uma vez naquele dia, passei pela a sua intimidade, sorrindo ao perceber o quão molhada ela estava, me sentando apenas para observar e tocar as suas pernas.

- Você é perfeita, Nini.- sussurrei.

Ela sorriu, acariciando a minha nuca e me puxando para mais um beijo. Não fiquei muito ali, desci até um dos seus seios começando a tocá-la lá em baixo, aplicando pressão em seu clitóris e a ouvindo gemer ainda de uma modo controlado. Quando senti que só aquilo não era suficiente, acabei com  roupa que ainda tinha em meu corpo, colando as nossas testas.

Era ironia dizer que eu estava mais nervosa que ela? Era o que me parecia.

Brinquei com a sua entrada, melando o meu dedo com a sua lubrificação natural, sentindo pronta o suficiente para o próximo ato. Parei um pouco quando senti o seu corpo retrair e as suas unhas gravarem nas minhas costas. Comecei a plantar beijos em seu pescoço, e quando a senti mais relaxada o forcei por inteiro, ficando imóvel pof mais um tempo.

Apreciei as gotas de suor que brotavam em seu corpo quando os movimentos foram iniciados, ainda calmos começando adotar um ritmo perfeito para ela. Seus olhos se fecharam, e da sua boca pude ouvir os diversos gemidos que soltava, eu sorri em saber que a partir daquele momento poderia proporcionar aquele prazer para ela sempre que ela quisesse. Ao penetrar o segundo dedo, seu corpo fez um arco no colchão e a sua cintura começou a descer junto querendo mais contado.

As estocadas começaram a ficar mais fundas e mais brutas conforme ela chamava pelo o meu nome, tive que beijá-la algumas vezes, não porque eu não gostava de ouví-la, mas acho que os meus vizinhos não teriam a mesma ideia que a minha. Seus gemidos era algo espetacular, que dava vontade de escutar o tempo inteiro. Apenas por mim óbvio.

Quando menos esperei, Jennie explodiu em meus dedos, trancando um gemido em sua garganta e depois o liberando por completo. Nossos olhares se encontraram e juntas trocamos o maior sorriso das nossas vidas, guardando aquele momento para sempre.