- E se eu subir naquela pedra ali e dar um pulo bem alto, Lili?
- Não, senhorita, aquela pedra é muito alta e você pode se machucar.
- UM COELHO!- Ariana gritou, esquecendo completamente de que eu a proibia de pular das pedras muito altas. Ela pegou um pedaço de cenoura que Jennie havia trazido junto a outras coisas, e correu até o animal pequeno. Qual foi a minha surpresa quando ela voltou já com ele nos braços.- Olha, Lili! Ele é tão pequeno.
- Um filhote.- Jennie sorriu acariciando os pelos marrons do coelho.
- Podemos ficar com ele? Por favor, Lili!
Esse era o problema de Ariana, não era bem um problema, mas era complicado. A menina amava animais, todos os tipos de animais, sabia que o seu animal preferido era o elefante, mas nunca duvidei o seu amor por tigres e leopardos. Todo animal que via, queria cuidar e proteger, dar amor até o mesmo estiver bem recuperado. Eu sabia disso pois quando ela tinha três anos, quando ainda se adaptava com a casa dos meus pais, encontramos um passarinho com a asinha machucada, Ari ficou desesperada e me pediu para ajudá-lo. Nós cuidamos dele durante duas semanas, e eu vi os olhos da minha irmã brilharem quando Billy - o nome que ela o dedicou - saiu voando em direção a sua casa. Não foi atoa que adotei Louis.
- Ari, coelho é um animal da floresta. Por mais que seja fofo, não podemos levar. Primeiro que não estamos em casa e segundo, olha a mamãe dele bem ali.- ela se virou pra trás vendo um coelho maior acompanhado com mais cinco filhotes, foi aí que Ariana entrou em seu mundo, dando cenouras e outras frutas a eles, que incrivelmente não fugiram dela.
Chamei Jennie para entrarmos naquela piscina natural e depois de muito insistir ela veio. A água estava fria, mas logo me acostumava e a puxava para mais perto de mim. Olhei Ariana que ainda estava concentrada com os coelhos que pareciam aprovar a aproximação dela, e virei a minha cabeça suspirando quando a beijei. Era único o jeito que a minha língua conseguia explorar cada cantinho da sua boca sem muito trabalho, ter a sua dança lenta junto a minha me fazia sentir viva, como se tudo dentro de mim estivesse nascendo. Aproveitei aquele carinho que ganhava em minha nuca para arrastar meus dentes em seu pescoço, ouvindo a sua respiração falhar quando apertei suas nádegas. Via algumas marcas vermelhas criadas por mim, ficando satisfeita com aquilo.
Apenas paramos quando Ari anunciou que os coelhos haviam seguido o caminho deles agora bem alimentados.
Nós voltamos para o hotel ao por do sol, eu cada vez mais ansiosa para ir a sauna junto a Jennie, ela também me parecia bem animada.
- Queria ao menos ter um gatinho, mas a Gracie não deixa...- senti meu coração apertar quando ela se referiu a nossa mãe. Minha mãe era tão fria com Ari que a mesma não tinha coragem se chamá-la de mãe. Eu entendia.
- Eu prometo de que qaundo você vier morar comigo, terá quantos animais quiser!
- Isso vai demorar muito, Lili? Me sinto sozinha lá.
- Vai ser mais rápido do que pensa, você será bem feliz comigo e com a Jennie. Você gosta dela certo?
- A pergunta aqui é, você gosta dela, certo?- ela sorriu, se virando para o lado e logp chupando o seu dedão. Não demorou até que pegasse no sono, pois o dia havia sido incrivelmente cansativo, sabia que ela dormiria a noite inteira.
Quando Jennie saiu do banheiro apenas de roupão e com os fios presos a um coque, me senti queimar como sempre acontecia. Sempre que eu a via.
Sem dar uma palavra, segurei a sua mão e juntas descemos até a área de lazer, onde ficava a sauna, ajustei tudo de um modo confortável para nós duas e me sentei ao lada de Jennie. Ela me parecia nervosa, aquilo só me deu mais motivos para sorrir.
Sem pretensão alguma, coloquei minha mão em sua coxa e a deixei ali, acariciando e apertando aquele ponto. Querendo mais, fui subindo até encontrar o seu ponto sensível, minha surpresa foi encontrá-la molhada para tão pouca coisa. Meus dedos passaram por toda aquela extensão pulsante, chegando em seu clitóris inchado e necessitado de atenção. Olhei mais uma vez para Jennie quando comecei uma massagem lenta ali, seus lábios entre os dentes enquanto a sua respiração falhava quando eu colocava mais pressão.
Fui me aproximando dela mordendo de leve o seu pescoço, ouvindo oa seus suspiros pesados e sôfregos. Em um rápido movimento me coloquei ajoelhada na sua frente, a altura do banco era ideal. Tirei a minha mão dali, apenas para desfazer o seu nó e tirar aquele roupão que tanto me atrapalhava. Minhas mãos arranhram os seus braços quando ela se encontrou longe da peça, descendo até a sua barriga colocando mais força em suas coxas. Jogos sexuais sempre foram os meus favoritos.
Me inclinei plantando beijos em sua barriga, minhas mãos apertados os seus seios, os deixando mais duros e chamativos, a ouvi gemer baixo, e decidi que queria ouvir aquele som pro resto da minha vida.
Abri as suas pernas mordendo a parte interna da sua coxa, raspando o meu nariz naquele local e sentindo o seu cheiro tão convidativo quanto. Meus olhos supiram lentamente e encontrá-la com a boca entreaberta era a melhor visão. Esse foi o meu gatilho perfeito.
Minha língua recolheu todo o líquido que se fazia presente, de uma forma lenta e curiosa, a ouvindo gemer mais uma vez, testando os sons. Apertei a sua coxa quando desci até o seu clitóris, o sugando por inteiro e podendo me divertir um pouco com ele, nesse momento eu acabei sorrindo eu ouvir um gemido meio agudo de Jennie, surpresa pelo o ato. Querendo muito mais daquilo, minha língua desceu até a sua entrada, brincando com ela de um modo provocante e quente. Senti os dedos de Jennie se infiltrarem em meus fios e me senti ser empurrada para dentro do seu núcleo, e eu apenas atendi o seu pedido, começando a chupá-la com mais força e necessidade.
Suas mãos me empurravam cada vez mais, e a cada gemeido estrangulado que ela dava eu sentia o meu coração errar as batidas. Olhei para cima já sendo queimada pelo o seu olhar, Jennie me olhava como se pedisse por mais, mas não naquela noite constatei. Eu não parei de olhá-la, nem quando seus olhos fecharam mais uma vez ao forçar a sua entrada. Acompanhei os seus quadris se movimentando em minha boca, e eu só fui ao mesmo ritmo sentindo o seu corpo tremer cada vez mais.
Cogitei que ela gozaria quando apertou os meus fios, me causando um pouco de dor, e quando um gemido foi trancado em sua garganta, voltei até a sua entrada esperando ansiosa para a explosão de sabor que viria. E me vi no céu quando veio, junto a Jennie gritando de uma forma quente e manhosa o meu nome. Mais um vez me surpreendendo com ela, dessa vez foi com o sabor agridoce que julguei já me encontrar viciada, e querer mais daquilo.
Eu puxei a sua nuca infiltrado a minha língua em sua boca, queria que ela sentisse o seu próprio sabor, e que tivesse uma noção que a partir daquele momento muitas coisas mudariam.
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Sentir (Jenlisa)
FanfictionDepois de perder a sua namorada em um trágico acidente, Lalisa começa seguir a sua vida, mesmo achando que aquilo seria difícil. Em meio a tudo isso, Lalisa contrada uma diarista para ajudar com as tarefas domésticas. O diferente, é que Jennie Kim é...