A caminho do seu apartamento não conversamos muito, acho que as nossas mãos juntas já faziam esse trabalho. Vi as gotas da chuva escorria pela a janela meio embaçada, na qual desenhei um coração pequeno sorrindo para mim mesma, querendo saber o motivo para aquilo.
- Olá, Louis. Esconde a meia da sua dona antes que ela veja, corre bolinha.- ele balançou o rabinho, apenas parei de rir quando percebi que aquela meia era de Ariana.- Também sinto falta dela, Louis... sei que ela está bem no lugar atual, eu espero... essa meia te lembra ela? Tudo bem... pode ficar com ela...
- Nini?- eu me levantei secando algumas lágrimas e sorrindo para ela. Segurei as suas mãos e respirei fundo.
- Louis também sente falta dela...
- Quem não sente...? Tudo melhorou quando ela chegou, Nini, como uma luz no fim do túnel de dois anos. Meio que sinto paz, pode ser que ela esteja com o nosso pai... e feliz...- acenti passando os meus dedos em sua bochecha meio molhada, ela riu baixo fungando e secando com o pulso o resto de dor.
Acabei por grudar as nossas testas, Lalisa me olhou por alguns segundos, rindo sozinha, franzi o cenho curiosa.
- Você gostou muito do Chunghee, não é?
- Ele é adorável, Lisa. As poucas palavras que ele me disse, fez o meu coração apertar, queria caçar cada casal que o tratou com indiferença. Te contei o que ele falou sobre a canetinha que usava?
- Não.
- Me disse que era uma canetinha da sorte, que sempre que um casal vinha visitar o orfanato ele o segurava na esperança de ser adotado, mas nunca conseguiu. Sabe o quanto aquilo me doeu? Tive vontade de abraçar ele e o levar comigo.
- Porque não faz isso?
- Como eu queria, Lisa, mas moro com os meus pais, que já dão muito duro para sustentar nós três... mas eu vou querer vê-lo sempre.
- Eu sei, Nini...- seu sussurro foi a última coisa que ouvi antes que ela grudasse os nossos lábios. Dessa vez com uma calma parecendo haver dor naquele beijo, eu escutava a chuva cair, e o seu corpo se grudando mais ao meu. Senti suas mãos descerem até as minhas nádegas onde um forte aperto foi dado, acabei suspirando ali em meio a tudo.
Fui suspensa do chão e por um reflexo entrelacei as minhas pernas em sua cintura, querendo mais dela, querendo mais de tudo que ela poderia me proporcionar. Descansei a minha cabeça em seu ombro, sorrindo para ela enquanto andava em direção ao seu quarto. Cada centímetro do corpo dela era lindo, meus dedos trilhavam a pele do seu pescoço sem pretensão alguma, estava ali com ela, aquilo era um sonho.
Me peguei pensando; o que será que havia acontecido entre ela e Ellen? As duas terminaram? Eu poderia ter sido o motivo principal. Não sei, as vezes mesmo não querendo imaginava aonde tudo aquilo chegaria se eu não tivesse lido as mensagens, se eu não tivesse pego Lalisa naquela cama. Estaríamos namorando ainda? Ela estaria me traindo ainda?
Eu saí dos pensamentos quando senti algo macio, e mordidas estratégicas em meu pescoço. Olhei para ela, sorrindo em ver suas pupilas dilatadas e um prazer ser carregado em seus olhos. Ela se ajoelhou entre minhas pernas para retirar a própria camisa e a minha, sempre acabaria suspirando ao ver Lalisa só de sutiã, era inevitável não olhar para aquele local.
Ainda na mesma posição, seus dedos trabalharam nos botões da sua calça, a tirando diante de mim lentamente, aquele pele branca que eu daria tudo para ficar vermelha com as minhas marcas. Meio psicopata? Talvez.
Como se tudo fosse em câmera lenta, eu e Lalisa demos fim nas últimas peças de roupas que haviam no nosso corpo, resultando em nós duas entregue uma pra outra. Suas mãos leves seguraram a minha cintura enquanto ela vinha em direção a minha boca, não demorou até eu me arrepiar por completo com o contato que a nossa língua teve, tão quente quanto eu ardendo em desejo. Ela se afastou de mim, descendo pelo o meu pescoço, envolvendo meu seio de um modo torturante, senti os seus dentes prenderem o meu mamilo entre eles e gemi em expectativa, sabendo que o meu corpo procurava pelo o dela dês quando a conheci. Era inevitável, mais uma vez. Aquela mulher toda era inevitável.
Lalisa descansou a sua testa entre o vale dos meus seios, enquanto as nossas mãos se encontravam se entrelaçando como uma, senti algo molhado cair em cima de mim. Ela estava chorando.
- Eu não te mereço, Nini... você é tão incrível e eu... eu fui e sou tão idiota... eu nunca deveria ter ido atrás dela...- eu soltei as nossas mãos, apenas para levantar o seu rosto, queria olhar para ela naquele momento.
- Eu estou aqui agora, não estou? Estou com você nesse momento. Sim, você realmente foi uma idiota, mas está se esforçando para me ter de volta, e eu já acho isso lindo e maravilhoso... apenas, continue tentando... no final do arco-íris sempre tem um bote de ouro, não é?
Ela sorriu timidamente e continuou a beijar cada parte do meu corpo, quando ela foi subindo de volta a mim, sua mão começou a descer me fazendo respirar com dificuldade. Abracei o seu pescoço quando nos encontramos, e senti o prazer de ter um dos seus dedos dentro de mim, sorrindo pra ela enquanto meus olhos fechavam e eu aproveitava o momento. Sentia cada invasão e gemia cada vez mais, arranhando as costas dela sem dó alguma e querendo que ficasse algumas marcas.
Joguei minha cabeça para trás assim que senti mais um dedo entrando em mim, resultando em meu quadril ganhando vida, indo em direção aos seus dedos querendo, necessitando daquilo a cada estocada fundo que ela me dava.
Seu corpo se movia com o meu, pra cima e pra baixo, tão sincronizados qud me assustava. A ouvia gemer baixo em meu ouvido, palavras desconexas, meu nome de um modo quente, ou apenas me falava o quanto me amava. Eu diferente dela, não tinha o controle do volume e só queria sentir cada mísero segundo que tinha ali entregue a ela.
Eu sentia cada vez mais aquela sensação boa se formando dentro de mim, ela também sabia. Fui pega de surpresa quando seus dedos saíram de mim, me fazendo encará-la totalmente confusa, mas acabei por cravar as unhas em seus ombros quando de algum modo nossas intimidades foram conectadas como uma só e Lalisa começar a ondualar o seu corpo sobre o meu de um mod rápido e constante, dessa vez não controlando os seus gemidos o que me fez ficar cada vez mais molhada e excitada.
Sentia que não podia segurar mais, mas queria vir junto a ela, seu corpo trabalhando incansavelmente, aquele fios castanhos grudados em suas costas, suas mãos fincadas em minha cintura pegando o impulso certo para me levar ao céu. Não consegui mais, me entregando de uma forma intensa, minhas pernas formigavam, e a minha garganta doía um pouco. Ainda apreciei mais um pouco de tê-la ali ss movimentando em cima de mim, faltando pouco para vir também. Seu rosto meio vermelho acompanhado de algumas gotas dd suor, um pequeno sorriso nos lábios que chamavam por mim cada vez mais urgente e frequente. Logo sinto um líquido escorrer sabendo que era ela. Seu corpo amoleceu em cima do meu, senti o calor dele como se fôssemos uma só. Aquilo me agradava.
Já me entregava ao sono, quando senti um frio em meu corpo, ela se deitava ao meu lado enquanto me puxava para ela junto ao edredom. Senti seus braços me rodiarem e pude descansar a minha cabeça em seu peito.
- Eu te amo, Nini...

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Sentir (Jenlisa)
FanfictionDepois de perder a sua namorada em um trágico acidente, Lalisa começa seguir a sua vida, mesmo achando que aquilo seria difícil. Em meio a tudo isso, Lalisa contrada uma diarista para ajudar com as tarefas domésticas. O diferente, é que Jennie Kim é...