Capítulo 17

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POV. Alfonso

Maite:Ela dormiu?—pergunta ao entrar no quarto

Alfonso:Dormiu—sussurro—como foi lá?

Maite:Ela quis ir sozinha eu só fui no final para a tirar de lá—ela suspira—Poncho é melhor falar com ela sobre isso porque eu sei que se eu não lembrasse ela não ia dizer nada..

Alfonso:Ainda não me perdoei por não ter lembrado..

Maite:É normal.. Você não a conheceu nesse dia mas eu acho que ela se sente mal ao falar do irmão e da morte dele com você pela situação toda do transplante..

Alfonso:Eu imaginei que fosse essa a razão pela qual ela não falou nada.. Hoje se ela estiver bem vou falar dela sobre isso, ela tem de saber que não está sozinha

Maite:Eu concordo.. Olha nós vamos embora, amanhã à tarde vamos à sua casa ok?

Alfonso:Tudo bem—sorri e ela saí

Apertei mais a Any nos meus braços e ao ver que ela ainda ia demorar a acordar dormi um pouco com ela. Quando acordei ela estava acordada a fazer carinho no meu rosto.

Afonso:É uma ótima forma de acordar— murmuro

Anahí:Com carinho?

Alfonso:Com o seu carinho—ela sorri e eu percebo que está melhor—amanhã eu vou sair daqui na hora de almoço.. Vem almoçar na minha casa

Anahí:Poncho os seus pais devem querer estar com você..

Alfonso:Eles vão estar e você também.. Por favor

Anahí:Ta bom coisa chata—resmunga sorrindo

Alfonso: Uma coisa chata que você ama—ela dá de ombros e eu ri—você ta bem?

Anahí:Sim. Poncho me perdoa por não ter dito nada mas não queria falar e também é um pouco estranho..

Alfonso:Any escuta uma coisa, você pode desabafar comigo sobre tudo, principalmente quando é algo importante para você como eu sei que é o seu irmão

Anahí:Eu sei..

Alfonso:Promete que vais desabafar comigo?

Anahí:Prometo—ela sorri e me beija

POV. Anahí

Finalmente o Poncho vai sair do hospital, depois do dia de ontem era uma coisa boa como esta que eu precisava para me animar. Não fui ao hospital para sair com ele porque ele saiu muito cedo mas neste momento chego à casa dele para finalmente aproveitar o meu namorado fora do hospital.

Toco à campainha e quem vem abrir é Ruth com um sorriso no rosto.

Ruth:Oi querida—ela dá dois beijos no meu rosto e se afasta para eu entrar—o Poncho está no quarto, você sabe onde é certo?

Anahí:Sei sim.. Você não precisa de ajuda na cozinha?

Ruth:Claro que não, vai lá porque aquele menino só fica bem quando está com você —rimos

Anahí:Tudo bem eu vou lá então..

Subi as escadas e bato na porta do quarto, ele autoriza minha entrada e assim que abro a porta sinto o meu corpo ir contra a parede e os lábios do Poncho nos meus.

Depois de recuperar do susto agarro o pescoço dele enquanto ele coloca as mãos na minha cintura. Ouço a porta bater mas estou tão envolvida com o beijo que nem ligo se estava aberta ou fechada. Ele afasta os lábios pela falta de ar e eu olho nos olhos dele.

Jogada do destino (Finalizada) Onde histórias criam vida. Descubra agora