POV. Anahí
Depois de um tempo com Roberto decidimos chamar Julia e ficamos os três a falar um pouco até que ele tem que ir ver os pacientes. Saio com Julia mas paro na porta do hospital quando vejo o meu pai. Assim que ele me vê vem ter comigo, o que me surpreende já que não temos falado praticamente nada nestes últimos dias.
Alexandre: O que é que você faz aqui?—pergunta quando chega ao nosso lado e Julia olha confusa
Julia: Quem é?—pergunta baixo
Alexandre: O pai dela.. E você quem é?— vejo o olhar que ela dá e sei que isto não vai correr bem. A Julia odeia o Alexandre, não acho que ela esteja errada mas era esse o motivo pelo qual queria adiar este encontro
Julia: Quem sou eu? Eu sou a tia.. Você sabe? A tia verdadeira—diz debochada mas com raiva no olhar
Alexandre: Acho que entendi o que você veio fazer aqui—diz a olhar para minha mas sou interrompida quando vou responder
Julia: Se você acha que ela veio ver o pai.. O pai verdadeiro. Então acertou—a forma como ela dizia as coisas iriam fazer qualquer um rir se não fosse o clima de tempestade instalado entre eles
Alexandre: Espero que tenha corrido bem a conversa—força um sorriso para mim
Anahí: O que é que você veio fazer aqui?—pergunto quando ele já estava a ir embora
Alexandre: O primo da Angelique está aqui internado eu vim falar com os pais—dito isso ele virá costas
Não sabia que o primo da Angelique estava internado, desde que deixei de estar com ela perdi a "ligação" com a sua família até porque ela fez de mim a má da história. O primo dela não era uma pessoa com quem eu tivesse passado muito tempo por ele ser alguns anos mais velho mas mesmo assim não gostava de saber que ele estava mal até porque sempre gostei muito dos pais dele.
Júlia: Para onde você vai agora?—pergunta quando caminhamos até ao carro
Anahí: Acho que para casa—dou de ombros mesmo achando que ficar em casa sozinha não vai ser muito bom
Júlia: Você tem certeza? Se quiser vir para a minha eu não me vou importar nada— diz com um sorriso doce mas eu nego com a cabeça
Anahí: Está tudo bem—ela levanta as sobrancelhas—ou vai ficar.. Eu prefiro ir para casa agora
Júlia: Se você prefere assim—ela dá de ombros e beija a minha testa—qualquer coisa me liga
Anahí: Eu ligo—forço um sorriso e cada uma vai para o seu carro
Dirijo até casa com os pensamentos longe. Não estava preparada para tudo o que soube hoje. Chego a casa e quando estou a ir para o quarto a minha mãe me chama e vou até à cozinha ter com ela. Não demorou muito para ela me abraçar e eu chorar nos braços dela enquanto conto tudo o que soube hoje. Vejo que no início, assim como eu, ela fica sem reação mas depois começa a dizer o mesmo que Julia, Ruth, Roberto e o Poncho. Que ele só escondeu tudo para me proteger. Eu acredito nisso mas quem é que o protegeu a ele?
Marichelo: Você está bem?—nego com a cabeça
Anahí: Estou enjoada—ela levanta e põe água nas mãos para depois passar na minha cara—vou ao banheiro..
Ela concorda e eu me levanto para ir até ao banheiro. Quando chego lá passo mais um pouco de água na cara mas quando abaixo as calças sinto o corpo tremer.
Anahí: MÃE!—grito e ouço os passos
Marichelo: O que aconteceu?—ela abre a porta e vê o sangue que está a sair de mim—Vamos para o hospital—ela vem até mim, que já estou a chorar, e me ajuda a ir até ao carro
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Jogada do destino (Finalizada)
FanfictionAnahí Portilla uma menina doce mas extremamente decidida vê sua "vida perfeita" cair no dia do acidente do irmão. As discussões pioram e tudo fica sem sentido. Mas me diga alguém em morte cerebral está ou não morto? Alfonso Herrera um garoto de uma...