Capítulo 50

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POV. Anahí

Dulce: Você ficou louca?—grita para Angelique que continua a me olhar como se mais ninguém estivesse perto

Angelique: Como é que você é capaz de engravidar do Poncho?—ela praticamente grita—você tão santinha afinal não passa de uma..

Anahí: Me escuta aqui—digo interrompendo o insulto que sei que vinha a seguir—Eu não devo satisfação da minha vida a ninguém.. Menos a você. Eu tenho um namorado não sou como você então engravidar não faz de mim nada do que você pense em dizer—ela me olha com ódio e tenho que admitir que não estou habituada a este lado da Angelique e nem sei bem como reagir

Julia: Eu não quero saber o que está a acontecer mas espero que seja a última vez que vejo uma aluna a agredir a outra—percebo que ela está a a falar como professora e não como minha tia que já sabe de tudo—Angelique você acabou de bater não só numa aluna como numa grávida.. Acho melhor manter a calma e não piorar as coisas

Angelique: Está faculdade vai aceitar uma aluna grávida?—olho rápido para Julia, nunca pensei que isso pudesse ser problema

Júlia: Mas é claro—dá de ombros—a escola e a vida pessoal são separadas se não significar perigo pra ninguém..

Angelique: O seu pai não aí aceitar isso.. Eu sei como ele reagiu antes—solto uma risada sem humor e a olho seria de seguida

Anahí: Neste momento o que você, o meu pai ou o resto do mundo pensa—o se al toca mas nem ela nem nenhum de nós se mexe

Angelique: Tudo bem Anahí.. Você e ele vão ver o erro que estão a cometer—ela vai para o lugar dela e tanto eu como Dulce ficamos surpresas

Julia: Meninos podem ir para a aula.. Eu vou começar a minha—avisa e Ucker e Dul concordam

Dulce: Se aquela amostra de bruxa fizer alguma coisa você me chama—diz num sussurro mum sussurro usando me abraça e eu ri

Os dois saem e eu vou até à minha mesa. Reparo que Angelique nem para mim está a olhar, embora ache estranho ela não dizer mais nada também não crítico. A última coisa que quero é ter que aturar agora as birras dela.

POV. Alfonso

Os dias foram passando e hoje era o dia da consulta da Anahí. Se eu achava que ficava nervoso para as minhas é porque ainda não tinha sentido esta sensação. Estamos os dois sentados na sala de espera do hospital e eu já perdi a conta de quantas vezes passei as mãos na perna ou de quantos suspiros ela deu. A médica é uma amiga de Roberto mas assim como os meus pais ele disse que este momento era nosso e que contávamos tudo depois. A Marichelo também disse que queria saber de tudo mas a Anahí não parecia com muita vontade de falar sobre ela e Alexandre então, mesmo sem saber muito bem o porque, aceitei.

Anahí: Será que demora muito?— pergunta impaciente e eu seguro nas mãos dela

Alfonso: Já não deve demorar nada—ela assente e nesse momento ouvimos o nome dela a ser chamado—Vamos?

Anahí: Vamos—diz com um suspiro nervoso e entramos na sala onde está uma mulher, que imagino ser a médica, sentada

Raquel: Bom dia—ela vem até nós—Raquel cordeiro—estende a mão e nós apertamos—você deve ser a Anahí e você o..—olha para mim

Alfonso: Alfonso—completo e ela assente sorrindo antes de cada um sentar em seu lugar

Raquel: Vou fazer umas perguntas antes da ecografia tudo bem?—concordamos e ela olha uns papéis—de quanto tempo você está?—olha Anahí

Jogada do destino (Finalizada) Onde histórias criam vida. Descubra agora