Capítulo 16

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Logo chegamos na empresa de Heitor. Era tão grande que provavelmente se eu me soltasse de Noah  eu me perderia. Fomos direto para o escritório do Heitor.

— Oi Dani, meu pai já está ai? – Noah pergunta para a secretária.

— Está sim! – ela respondeu simpática.

— Obrigado. – ele respondeu e me puxou pela mão. Bateu na porta e entramos. Heitor estava no telefone e assim que nos viu desligou.

— Sabina, que prazer recebê-la! Como vai? – me deu dois beijos no rosto – Sentem-se! – nós nos sentamos a sua frente.

— Estou bem obrigada! E o senhor?

— Muito bem. O que devo a honra da visita de vocês? Principalmente a do Noah, que só aparece quando quer! – jogou um olhar para Noah.

— A Sabina quer ver o contrato e eu também.

— Tudo bem, mas antes tenho que chamar meu advogado.

— Tudo bem. – respondi. Ele se levantou e saiu da sala. Ficamos em silêncio por um tempo até que Heitor aparece com outro homem.

— Sabina, esse é o Ricardo meu advogado.

— Prazer!

— O prazer é meu! – ele sorri apertando minha mão. – Noah! – o comprimentou.

— E ai? – Noah respondeu informalmente.

— Bom, Ricardo a Sabina e o Noah querem ver o contrato.

— Ah, claro! – pegou sua pasta e a abriu tirando um papel – Aqui está. – me entregou.

— Acredito que vocês dois vão querer ler em paz. Nós vamos deixa-los a vontade para ler com calma, vamos Ricardo! – os dois saíram da sala deixando eu e Noah sozinhos. Eu comecei a ler o Contrato.

— Faz um resumo? Eu estou com preguiça de ler. – Noah pede e reviro os olhos continuando a ler. No fim eu suspiro pesadamente e o encaro – Terminou?

— Sim. Aqui diz que em determinados seis meses nós devemos permanecer casados. Eu viverei esse tempo na sua casa. Se o contrato for quebrado antes de seis meses por qualquer um dos dois terá que ser pago uma multa no valor de um milhão de reais para o outro. O contrato não nos impede de... de ter qualquer tipo de relaçao mas isso não é algo a ser pensado então não me olhe assim! – digo a ele que está me encarando com as sobrancelhas arqueadas. – Até o fim do casamento será pago em torno de seis milhões de dólares para eu e meu pai e isso é muito! – soltei um suspiro indignado.

— Ainda vai querer assinar isso ai? – ele questiona e dou de ombros.

— Eu não sei! – digo sincera – Eu estava levando tudo isso só na teoria, até eu ver esse contrato e perceber que sim tudo isso é real.

— Eu também. – suspirou. – Mas eu não tenho escolha, se não for você meu pai vai arranjar outra mulher e vai me obrigar a casar! - o encaro e ele está a encarar o chão.

— Acho que nenhum dos dois tem muito a escolher.

— Nunca me disseram o porquê de você e seu pai precisarem de dinheiro. – lhe olhei surpresa.

— Nunca? – ele negou. –  Minha última madrasta roubou tudo de nós! Desviou dinheiro da empresa e deixou a gente totalmente sem grana.

— Antiga namorada do seu pai? 

— Sim, a Britanie. Ela desapareceu do mapa com o amante e nosso dinheiro.

— E por que não gosta da Vanessa?

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