Capítulo 61

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Bônus: Noah P.O.V

O desespero tomou conta de mim. Não sabia o que estava acontecendo. Sai as pressas da empresa.

Sabina estava todos esses dias bem, estava animada, sem queixas, sem enjôos. O que estava acontecendo? O que há com o bebê?

— Sabina o que aconteceu? É o bebê? – ela tentava falar mais não conseguia. Fui até a cozinha pegando um copo de água e a entreguei. — Se acalma e tente me falar pelo amor de Deus! – ela tomou rapidamente e suspirou.

— V-Vanessa e Alicia. – me encarou. — Elas vieram aqui, elas sabem do contrato!

— O que? – não pode ser.

— A V-vanessa q-uer um milhão de dólares pelo silêncio dela. – diz trêmula. — E a Alicia... você! Se eu não fazer o que elas querem elas vão contar tudo.

— Sabina, se acalma! Você não tem que fazer nada!

— Eu não quero sujar seu nome!

— Eu não me importo!

— Noah a questão não é só você! Nossos pais estão metidos nessa, as empresas estão nessa, o nosso filho está nessa!

— Sabina, para! Você não vai fazer nada! Você não deve nada a Vanessa e muito menos a Alicia. Quem eu amo é você!

— Ela não se importa! A única coisa que ela quer é você e ela não vai sossegar enquanto isso não acontecer. Noah essa mulher é louca! Ela me ameaçou de morte, eu não quero que ela machuque nosso bebê! – diz em desespero.

— Não vai acontecer nada, porque eu não vou deixar! – a encarei.

— Não! – ela se levantou cambaleante. — Eu te amo, mas a segurança do nosso filho em primeiro lugar. Ela tentou me atropelar Noah.

— O que? E você não me disse nada?

— Quando eu te disse pela primeira vez, você disse que era exagero. Que diferença faria dizer agora?

— Amor, as coisas são diferentes. Completamente diferentes! Não deveria ter me escondido isso!

— Ela só vai me deixar em paz se tiver o que quer!

— Saby, eu não vou deixar! Não vou! – a segurei pelos ombros – Confia em mim.

— Eu... Ai! – exclamou colocando a mão no peito.

— Sabina, o que foi? – a segurei.

— Eu estou... com medo. – se curvou de dor. — Está doendo!

— Vou chamar um médico!

— Não d...– ela cai desacordada em meus braços.

— Sabina! – a pego no colo e saio do AP. Rapidamente a coloco no carro e sigo para o hospital.

Tudo que eu quero agora é arrancar a cabeça da Alicia e a de Vanessa!

Assim que chegamos no hospital a colocaram na maca e a levaram para a sala de emergência. E eu fiquei lá mais que preocupado.

A preocupação estava ali acesa, mas a culpa maior ainda. Eu deixei que chegasse a tal ponto, eu deveria ter afastado Alicia quando podia.

Uma hora tinha se passado e nenhuma notícia de Sabina. Eu já estava começando a entrar em pânico, até que o doutor apareceu.

— Senhor Urrea!

— Como ela está? E o bebê? – ele me encarou por um tempo e meu coração parecia que ia saltar.

— Eles estão bem! – suspirei aliviado. — Mas foi por muito pouco. A pressão dela subiu muito, poderia ter sido grave e o bebê poderia não ter resistido. Foi por muito pouco, ela ainda está nos primeiros meses, tem que tomar bastante cuidado. Ela não pode passar nenhum tipo de nervoso!

— Posso vê-la?

— Claro! – o segui indo até o corredor dos quartos. Entramos em um deles e pude ver Anna. Ela estava dormindo. — Colocamos um rémédio no soro dela. Ela vai acordar em algumas horas!

— Ela vai poder ir embora hoje?

— É melhor mantê-la em observação por hoje. Se amanhã der tudo certo ela receberá alta!

— Tudo bem. – me aproximei segurando a mão dela.

— Com licença. – o doutor se retirou. A olhei dormir profundamente.

— Desculpe por deixar chegar a isso. – murmurei. — Nunca que eu iria suportar ficar você. – olhei para seu ventre ainda não aparente e coloquei minha mão sobre. — Sem vocês, na verdade. Vocês dois fazem parte de mim agora, eu não seria ninguém sem vocês. – minhas lágrimas caíram. — Pois é filho, eu sou um frouxo mesmo, mas frouxo por vocês. – acariciei seu ventre. — Vocês são tudo para mim. Saibam disso. – beijei seu ventre e logo após sua testa. — Agora papai tem que resolver assuntos de adultos. Mas relaxa, um dia você vai ler sobre esse dia no seu livro de história. – enxuguei minhas lágrimas e sai do quarto. 

Soltei um suspiro e caminhei até a recepção.

— Em que posso ajudar senhor? – perguntou a jovem recepcionista.

— Eu estou de saída, por favor só deixem entrar por enquanto Júlia e Daniel Marques! Ninguém além deles! – ordenei e a recepcionista afirmou.

— Tudo bem!

— Com licença! – Me afastei e telefonei para Júlia.

— Urrea?

— Júlia, preciso que venha até o hospital!

— O que aconteceu? – perguntou alarmada.

— Depois a Sabina te explica, preciso resolver uma coisa!

— Calma, você vai deixa-la sozinha ai? Noah! – me repreendeu.

— No final você vai me agradecer. – desliguei sem esperar resposta e apertei o contato de Linsey.

— O que quer de mim? – perguntou ao atender.

— Preciso de você!

— Estou com a agenda cheia, deveria ter ligado com antecedência. – revirei os olhos. — Mas como você é meu irmão, eu posso abrir uma excessão. Desembucha!

— É o seguinte...

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