Acordei com Noah me chamando.
— Hum. – resmunguei.
— Hora de descer! – me informou.
— Já chegamos? – perguntei perdida.
— Não, nós vamos saltar do avião! – ironizou.
— Idiotinha! – resmunguei antes de me colocar de pé. Não demoramos a pegar nossas coisas e pegar um táxi na frente do aeroporto com destino ao condomínio.
Já marcava nove horas da noite. O trânsito não estava tão caótico quanto eu imaginava, por isso não demoramos a chegar em nosso destino.
— Enfim em casa! – digo assim que atravesso a porta do apartamento.
— Não é você quem estava fazendo de tudo para ficar em Paris?
— Depois de lembrar que o seu amiguinho está lá eu mudei de ideia. – revirei os olhos.
— Oh, já chegaram! – uma voz soou nos pegando de surpresa.
— Maria!! – gritei e corri para abraça-la. — Que saudades!
— Eu também menina! Como tem estado? – perguntou me analisando.
— Tá tudo bem, e você?
— Muito bem. – sorriu segurando minha mãos.
— Maria, esse é o Noah. – digo apontando Noah que já está ao meu lado.
— Muito prazer! – apertou sua mão.
— O prazer é meu! – ele diz sorrindo simpático.
— Tinha esquecido completamente que você viria essa semana! Nós acabamos sendo pegos de surpresa pela viagem e nem ne lembrei, me desculpe. – ela me sorri.
— Não se preocupe. Dona Alexandra me deixou por dentro de tudo. Eu aproveitei que vocês não estavam e arrumei tudo direitinho, aproveitei para conhecer melhor o apartamento. A dona Alexandra me deu as chaves, se não se importarem.
— Claro que não, que bom que está aqui! – digo animadamente lhe abraçando novamente.
— Sinto por deixar vocês sem a minha humilde presença mas preciso dormir e colocar o meu sono em dia. – Noah diz.
— Você dormiu o vôo todo! – digo indignada.
— Nunca é tarde para se colocar o sono em dia. Tchau para vocês!
— Só tem uma coisa! – Maria diz nos chamando a atenção.
— O que é? – questionei.
— É que...
— Quem foi que tirou minha paz? – uma voz soou interrompendo Maria e assustando eu e Noah.
— Linsey? – Noah questiona encarando a figura loira com o cenho franzido.
— Surpresa! – ela exclama fingindo animação. Parecia que tinha acabado de acordar.
— O que faz aqui? – ele questiona.
— Nossa, quanta animação. – diz se fazendo de ofendida. — Como sabem, eu já tenho dezoito anos. E como sabem também, eu não posso ficar mais no internato. Então eu tinha duas escolhas: Morar com a mamãe ou morar com o papai.
— E...?
— Eu descartei as duas! Eu vou passar um tempinho com meu irmãozinho e com a minha cunhadinha. – sorriu. Eu e Noah nos entreolhamos.
— Com a mamãe eu até entendo, mas por que não com o papai?
— Desde quando papai me daria um tempo? Ficaria me infernizando com assunto de faculdade, sem falar na Alexandra que ficaria pegando no meu pé.
— Lin...
— Relaxem, eu não vou atrapalhar. – ela diz lhe interrompendo. — E nem me importo com "barulhos" – fez aspas. — de noite, pois graças a Deus existe fones de ouvido! – sorriu para nós e me senti corar com tal insinuação.
— Eles ao menos sabem que você está aqui? – Noah volta a questionar.
— Sabem.
— E ainda assim eles deixaram?
— Para começar, eu sou maior de idade. Para prosseguir, eles deixando ou não eu daria um jeito de vir. E para terminar, eu disse que vocês me convidaram. – sorriu.
— O que?
— Foi o melhor que eu consegui! – Noah me encara. — Sabina, nenhum problema né? – me encarou.
— Não, claro que não! Você é muito bem vinda aqui. – digo um tanto incerta.
— Ah ta. – sorriu. — A propósito, por que há dois quartos trancados? Não me diz que é um quarto de jogos igual ao do Christian Grey? – nos encarou maliciosamente fazendo o sangue subir para minhas bochechas. Já vi que vai ser dificil! — Se for o caso, Noah me perdoe mas Sabina tem mais carade sádica do que você. – riu se jogando no sofá.
— Cala essa boca! – Noah diz a fazendo rir mais ainda.
— Eu sou livre para imaginar o que eu quiser.
— E onde dormiu? – mudei de assunto.
— No quarto de vocês.
— Nosso? – franzi o cenho.
— Sim, ou vocês dormem em quarto separados? – nos encarou.
— Não, claro que não. – soltei uma risada nervosa.
— Calma ai! – Noah começa nos chamando a atenção. — Você anda lendo livros eróticos? Linsey Urrea! – diz em um tom repreendedor.
— Noah, posso te dar um conselho? – ela começa.
— Qual?
— Compre um gato!
— Para que?
— Para você cuidar das sete vidas dele e deixar a minha! – segurei o riso.
— Olha aqui...– ele começou mas o interrompi.
— Chega Noah, vamos guardar nossas coisas! Ainda temos que arrumar lugarzinho confortável para a Linsey.
— Isso ainda não acabou! – ele diz a Linsey que lhe mostra a língua em resposta. Pegamos nossas coisas e seguimos para o quarto de Noah.
— O que vamos fazer? – perguntei fechando a porta atrás de mim.
— Com o que?
— Sua irmã, nós dormimos em quartos separados lembra?
— É só não dormirmos em quartos separados, ué! – diz se jogando em sua cama.
— De novo? Não foi esse o acordo!
— No contrato não está escrito que devemos dormir em quartos separados.
— Você nem leu o contrato. – revirei os olhos.
— E lá diz algo do tipo? – me encarou.
— Não, mas...
— Então acabou. E nem precisa se preocupar, isso vai ser apenas por alguns dias. Eu vou falar com meu pai e logo ele convence ela ai ir.
— Tem certeza?
— Tenho, confie em mim.
— Esse é o problema! – ele revira os olhos.
Conviver com mais alguém do sangue Urrea não deve ser tão difícil, né?
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talvez eu só apareça aqui na segunda...
essa estória ainda vai dar o que falar, vocês estão prontas crianças?
a paz de cristo a todos!!
- Iza.
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Casamento Por Contrato
FanfictionSabina acaba de descobrir que sua madrasta roubou tudo de seu pai e fugiu. E como se não bastasse, deixou várias dívidas para ele e para ela. Agora ela não sabe o que fazer. Se os dois não pagarem tudo, irão ficar sem absolutamente nada! Sem ter out...