Capítulo 66

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Assim que cheguei em casa fui direto para o quarto e me deitei. Eu estava morrendo de sono. Sem nem esperar eu cai no sono.

Acordei com muitos beijos. Abri os olhos e sorri encontrando Noah.

— Bom dia dorminhoca! – franzi o cenho confusa.

— Bom dia?

— Ainda é noite, mas você está dormindo faz horas. – explicou – Com fome?

— Não, eu estou um pouquinho enjoada.

— Tudo bem! Vamos assistir alguma coisa?

— Vamos! – concordei me ajeitando na cama enquanto ele ligava a tv. notei que ele estava com os cabelos úmidos e roupas de dormir. — Chegou a muito tempo?

— Pouquíssimas horas.

— O que seu pai queria? – perguntei deitando minha cabeça sobre seu peito.

— Só para dizer que os empresários de Los Angeles querem fechar mais negócios.

— Isso é ótimo!

— Sim, mas e você? – soltei um pequeno suspiro.

— Alicia veio aqui.

— O que? – me encarou. — O que ela queria?

— Esclarecer tudo, pedir desculpas e essas coisas. Me contou toda a história dela e eu realmente fiquei com um pouco de pena. Talvez ela mereça uma segunda chance.

— Quando eu a vi pela primeira vez ela era uma mulher boa mulher. Nem tem comparação com essa Alicia, isso me assusta.

— Ao menos tudo isso acabou.

— Acho que sim, mas ainda tem a Vanessa, ou Fabíola. – engoli a seco ignorando a coceirinha na nuca.

— Não vai mais se preocupar com ela.

— Por que?

— Linsey!

— Ela realmente bateu nela? – perguntou em serpresa.

— Bateu? Ela deixou ela no hospital!

— O QUE? – ele berrou em choque.

— E ainda ameaçou processá-la por chantagem. – ele me olhou com a boca aberta em perplexidade. — Você tinha noção de que a Linsey iria bater nela e não fez nada?

— Eu, justo eu parar a Linsey? Aquilo lá é um furacão! É impossível tentar pará-la. – concordei.

— Você contou sobre o contrato?

— Contei, mas ela não ficou surpresa e nem mesmo chateada ou irritada. Simplesmente aceitou.

— Eu realmente não esperava por isso. – confessei em surpresa.

— Estamos falando de Linsey Urrea, dela nunca sabemos o que esperar. – declarou e eu concordei.

— Falando em contrato, preciso falar com você. – me afastei e o encarei.

— O que é? – me olhou atento.

— Eu não quero mais esse casamento. – digo séria.

— C-Como assim? – gaguejou.

— Eu não quero mais, isso não é para mim! – ele me encara.

— Isso quer dizer que você quer terminar com nosso casamento?

— Sim! – ele me encarou chocado. — Não quero viver nessa mentira! – ele abriu a boca duas vezes mas nada saiu.

— Eu não entendo. – começou me olhando sério. — Achei que estávamos bem. Por que isso do nada? – soltei um longo suspiro e segurei suas mãos.

— Porque eu quero um casamento real e verdadeiro! – digo sentindo meus olhos marejados. — Quero me casar com você de verdade. – mais uma vez o pego de surpresa. — Quero poder dizer que você é meu marido sem sentir um pontada dentro de mim falando que isso não é verdade. Quero sentir que é algo verdadeiro, não quero viver uma mentira.

— Está me pedindo em casamento? – eu ri.

— Sim. – desvio o olhar para nossas mãos e retirei minha aliança e a sua, enquanto ele me olha sem entender. Voltei a encará-lo. — Noah Jacob Urrea, aceita se casar comigo, ser o pai dos meus filhos e ser o homem mais feliz do mundo? – meinhas lágrimas já estavam caindo.

— Eu quem deveria fazer isso! – reclamou.

— Somos um casal diferenciado, não estraga o momento e responde!

— Se eu dizer não, o que acontece?

— Provavelmente você irá voar por aquela janela! – ele riu.

— E se eu dizer sim?

— Vou te encher de muitos, muitos, muitos e mais muitos beijos! – prometi.

— Muitos?

— Muitos!

— Muitos muitos?

— Muitos!

— Você falou um só eu falei dois! – revirei os olhos.

— Noah!! – choraminguei impaciente. — Responde logo! – ele me encara e sorri.

— Eu não seria nem louco de dizer não. Para você é sempre sim! – sorrimos e eu coloquei a aliança em seu dedo e ele no meu. — Eu nunca diria não, não consigo mais me ver longe de você. – sorriu.

— E você acha que eu consigo ficar longe se você? Mesmo quebeu tente, eu não consigo.

— Você me assustou, meu coração está doendo! – diz dramático.

— Desculpe amor! – lhe abracei rindo. — Não vou mais te assustar assim! – ele me encara.

— Eu te amo!

— Eu sei, eu sou linda. É para me amar! – ele ri.

— De onde está tirando essa falta de humildade?

— Advinha só. – digo rindo novamente. — Eu também te  amo! – sorrio e lhe beijo apaixonadamente.

Agora sim eu posso dizer, eu sou a mulher mais feliz do mundo!

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