Capítulo 48

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Assim que adentrei a universidade conversei com Fernanda e deixei tudo resolvido. Ela me mandou diretamente para o hospital próximo a universidade onde eu já estava atuando em um estágio da faculdade. 

Assim que adentro a sala onde os estagiários ficavam quando estavam sem o que fazer, encontro Júlia.

— Que saudades de você! – ela diz me abraçando apertado.

— Eu também! – sorri de leve.

— Uau! – me olhou de cima a baixo. — Esses três dias te fizeram bem!

— Só na sua cabecinha, agora olhe você toda bronzeada! – digo notando-a mais bronzeada que o normal.

— Daniel está me ajudando com surf! – franzi o cenho lhe olhando

— Mas você odeia surf.

— O que eu não faço por um gatinho do sorriso perfeito? – soltei uma risada.

— Isso se chama amor!

— Meu nome é Júlia, não Sabina Urrea! – fiz uma careta. A porta se abriu e alguns colegas entraram. — Olha quem está de volta pessoal! – diz me abraçando de lado.

— Sabina! – Eduarda diz vindo em minha direção e me abraçando. — Quanto tempo! Estava sentindo sua falta.

— Eu também! – respondi.

— Que história é essa de casamento? – perguntou pegando em minha mão esquerda e olhando minha aliança.

— Longa história! – na mesma hora, Marcos nosso instrutor adentrou a sala.

— Sabina, que bom te ter de volta! – exclamou sorrindo. — Estão fazendo o que fofocando aqui? Eduarda, vá para a emergência. Vocês duas, vão fazer as visitas. – ordenou e nós afirmamos saindo logo em seguida.

— Então senhora Urrea, como foi a viagem? – Júlia perguntou assim que caminhávamos pelo corredor a caminho dos quartos.

— Foi legal. – dei de ombros.

— Legal? Só legal? Você conheceu Paris e só me diz legal?

— Quer que eu diga o que?

— Você e Noah. – revirei os olhos — Vocês dois, sozinhos no mesmo quarto por três dias. Quero saber de tudinho!

— Não aconteceu nada!

— Calma, vou checar meu calendário! – diz pegando seu celular no bolso do jaleco. — Olha, aqui insiste em dizer que eu não nasci ontem. – suspirei e a encarei.

— Rolou, de novo! – digo assim que entramos em um quarto de pacientes. Ela abriu a boca mas a fechou. — Bom dia senhora... Luiza, como passou a noite? – perguntei me aproximando da cama da senhora e pegando a prancheta com anotações sobre seu estado.

— Estou bem, apenas senti algumas dores nas costas. – respondeu enquanto Júlia lhe examinava.

— Aqui diz que a senhora já está com essas dores a dois dias, ainda não mudaram seu medicamento? – questionei.

— Ainda não. – ela suspirou voltando a se deitar com a ajuda de Júlia.

— Eu vou checar isso e pedir para trocarem o medicamento da senhora ainda hoje. – lhe garanti.

— Obrigada querida. – sorrio em resposta antes de sair do quarto.

— Eu sabiaaa!! – Júlia gritou pelo corredor e me deu um soco no ombro. 

— Para com o escândalo! – pedi vendo algumas pessoas nos encarar.

— Dessa vez sem bebidas né?

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