PoV. Hoseok
— Obrigado pela carona, senhor Mars. - agradeci, logo que desci da carroça.
Coloquei o saco com minhas coisas, apoiado no chão e me virei para o homem sentado na carroça, com as rédeas dos dois cavalos nas mãos.
— Foi um prazer, jovem Jung. - Bruno sorriu, acenando - Lembre-se: A esperança é a maior virtude dos mortais!
— Me lembrarei! - falei, acenando para ele que ia se distanciando cada vez mais - Boa viajem!
Os sons das rodas de madeira no chão de terra foi sumindo aos poucos e quando eles já tinham desaparecido de vista, me virei para o lugar onde cheguei.
Era o Reino do Sul. Conhecido por suas pedras preciosas e suas constantes festas.
Eu tinha vindo de muito longe, para tentar a sorte por ali. O Reino do Sudeste, de onde eu era, estava passando por dificuldades. E meus pais acharam por bem, que eu viajasse para achar um trabalho.
Mas ali, agora, olhando para os portões de madeira que se erguiam gigantescos em minha frente, abertos para viajantes, senti um calafrio no corpo.
Era um lugar completamente desconhecido, com gente desconhecida.
Respirei fundo, me obrigando a continuar em frente.
A rua seguia reta, com estabelecimentos dos dois lados, assim como casas. Tabernas, estalagens, forjas, vendedores e mais à frente, vi uma praça com crianças correndo e se divertindo.
Com meu saco de roupas nas costas, empurrei a porta da Taberna mais próxima. A Taberna Pégaso.
Toda de madeira, com os lampiões apagados e as janelas abertas, deixando o sol do meio dia entrar. As mesas quase todas ocupadas.
Me adiantei até o balcão do outro lado, minha bota de cavalgada, apertando meus dedos dos pés.
Fiquei tão concentrado olhando para as pessoas ao redor, que acabei esbarrando em alguém.
— Por Merlin. Me perdõe. - pedi, me virando imediatamente.
O homem em minha frente se endireitou. Segurava uma caneca com alguma bebida de cheiro forte dentro, e com o esbarrão, acabou derramando um pouco no chão.
Estava pronto para ouvi-lo me xingar, mas quando se endireitou, estava sorrindo.
— Tudo bem. - falou - A culpa foi minha também.
Ele tinha olhos muito azuis, que brilhavam com o sol das janelas que nos atingiam.
Se afastou tranquilamente e sentou numa cadeira ali perto.
Suspirei e fui até o balcão, tomando mais cuidado agora.
— Com licença. - falei para o homem ruivo do outro lado - Poderia me indicar alguma pousada para passar a noite?
O ruivo levantou a cabeça e sorriu brilhantemente. Tinha olhos verdes e sardas por todo o rosto, era uma pessoa bonita.
— Boa tarde, viajante! - ele parou de enxugar o copo que tinha na mão e abriu os braços - Seja bem vindo à Taberna Pégaso. Meu nome é Jackson, e aquele é o meu marido Mark. - apontou para o homem da outra ponta.
Esse, por sua vez, apenas acenou, voltando aos seus afazeres.
Jackson voltou a falar:
— Normalmente temos quartos muitíssimo confortáveis, mas, infelizmente, no momento estão todos ocupados. - ele franziu um pouco o rosto - Mas o povoado é repleto de outras estadias. Aquele ali é Park Jimin. - apontou - Se tem um homem que pode lhe mostrar todos os lugares do Reino do Sul, é ele.
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Game On | pjm + jjk | Jikook version
FantasiaO antes de Never Enough O Reino do Sul está passando por tempos sombrios. O Rei está doente e com sua possível morte, toda a atenção se volta para o trono. Ele possui sete filhos. Sete herdeiros. Mas será que algum deles será digno de governar? ...