Para Michael e Liam a ilegalidade se tornou a maior aliada. Era cruel. Eles sabiam, mas aqueles sentimentos que eles começaram nutrir um pelo outro eram fortes o suficiente para ambos pularem os obstáculos que eram colocados em suas vidas.
"Será qu...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Há dois anos...
O céu estava laranja. Tudo estava bonito para o aniversário de Bry. Era o grande dia e tudo estaria uma confusão como sempre foi desses anos para cá desde nossa ascensão e escapada de Baltimore.
Não tive muito tempo para cuidar da minha aparência porque eu tive reunião atrás de reunião essa semana para detalhes de uma nova construção de uma nova academia. Tive que ler e reler manuscritos dos livros que estavam escrevendo sob minha autorização porque usariam minha imagem para vender produtos relacionados a Educação Física já que eu palestrava sobre o assunto e era bem requisitado. Nada poderia ser publicado e vendido sem minha auditoria.
Era cansativo para um caralho.
Meu cabelo estava grande, minha barba rala, Bry me teria assim agora. Não tive muito tempo para nada, pentearia o cabelo para trás fixando com gel e sabia que combinaria perfeitamente com o Black Tie, Giorgio Armani que tinha pedido para comprar para mim.
O pessoal fazia apostas altas naquele lugar. Eram mesas de jogos de cartas, maquinas caça-níqueis, roletas entre outros equipamentos que você perderia facilmente seu dinheiro, mas a diversão era garantida.
Os pais de Bry, tia Claire e o tio Liam estavam deslumbrantes, pareciam siameses que nunca se desgrudariam. Eles eram conhecidos como um casal perfeito mesmo depois do sr. Takaishi assumir publicamente o lutador, seu filho bastardo, Liam, fruto de uma traição com uma empregada.
Alguns jogadores dos Patriotas amigos do Bry e conhecidos meus ostentavam só mulheres belas. Estava tudo impecável, o Casino era do caralho. Lustres de cristais caiam nas nossas cabeças e iluminavam todo o ambiente vermelho sangue com suas maquinas expostas. A música estava ambiente, os garçons nos serviam as melhores bebidas e os anfitriões animavam as mesas e guiavam os convidados a fazerem mais apostas.
Para a minha surpresa, Bry ainda não tinha chegado. Peguei uma taça com o champanhe e fui falar com meus pais que conversavam com os pais de Bry.
Mamãe não suportava tia Claire.
– Olá, pessoal. – paro com a mão ao bolso e tomo um gole da bebida.
Minha mãe me beijou na bochecha e me abraçou pela lateral e assim eu lhe dei um beijo no topo da cabeça. Amava ela demais, era a pessoa mais maravilhosa do mundo e fazia o papai comer na sua mão, mas ele mesmo dizia que fazia tudo por ela. Era meu exemplo de um relacionamento não perfeito, mas um relacionamento amoroso e recíproco. Era tudo que eu queria.
– Oi, meu filho, como vão as coisas? – papai me perguntou. Seu topete cafona grisalho estava fixado com gel. Era igual o meu. Eu era uma cópia do meu coroa.
– Caminhando, reuniões intermináveis. – resmungo bebendo mais um gole do champanhe enquanto era o centro da atenção deles. – E como vai o senhor, o golfe? Ganhou pelo menos a aposto dos Johanssons? – perguntei zombando dele por saber que ele tinha perdido.