Eu senti meus lábios formigando. Uma sensação gostosa sobre o pescoço que corria até minha nuca me causava arrepios. Tudo ainda estava lá. Ainda sentia seus dedos cravadas em minhas costas indo do topo as covas dela. Sua respiração ainda me soprava num martírio tão gostoso.
Meus dedos ainda tinha rastros de seus músculos que se enrijeciam com meus toques, com minha curiosidade. Eu sentia sobre meu dedo indicador a pele grossa onde ficavam as tatuagens sobre seu peitoral onde eu o delineei e os desenhei como uma criança tentada. Liam ficava me encarando curioso com a boca rosada meio aberta sentindo meu toque. Eu sei que ele estava gostando. Porque eu estava adorando.
Abri os olhos. Estava com muita cede. O sol estava nascendo. Olhei para o meu lado na cama e ele não estava aqui. Meu coração entristeceu por um momento, mas era o melhor por agora. Eu nem sabia se isso tudo que aconteceu foi um sonho ou delírios por conta do vinho da madrugada, mas pela minha surpresa essas suposições foram todas por água abaixo.
Eu me sentei na cama e abracei os travesseiro por um breve momento e o cheirei sentindo aquele resquício de cheiro de sabonete de hortelã que me fez imediatamente sorrir. Eu tive uma vaga lembrança dele me levando para o quarto e me colocando na cama. Ele me cobria cuidadosamente e se abaixou ao meu lado onde me depositou um beijo e me deu boa noite antes que eu me afundasse num sono profundo.
– Bom dia, Minha Virgenzinha. – falei enquanto me espreguiçava sentando rindo como um bobo.
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Tomei um remédio para dor de cabeça e fui tomar banho enquanto o café passava. Alguns arranhões ardiam com o contato da água, um chupão no pescoço que graças a Virgenzinha não aparecia tanto, meus mamilos estavam sensíveis e algumas marcas vermelhas pelo corpo. Eu estava igual um adolescente bobo e tinha que parar com isso porque eu não sabia de nada e nem se a gente se encontraria novamente. Se passaram três dias.Arrumei minhas coisas na mochila, passei o protetor solar, dei um jeito no cabelo espetado e me encarei no espelho.
– Michael... Você está parecendo seus primos adolescentes. – apoiei minhas mãos na pia. – Haja como um adulto porque você tem muitas coisas para se preocupar. – Apontei para meu reflexo, acenei e sorrio da minha própria cara. – Ahhh... Por que esses idiotas tinham que entrar na minha vida logo agora? – lembro de John, Bryan e Liam.
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O dia hoje não estava indo muito bem. Na cozinha não tinha muito movimento por conta de poucos pedidos, por isso o Sr. Anderson me colocou para ficar arrumando o salão e tinha decidido liberar o sobrinho para sair mais cedo causando um ódio entre o restante dos funcionários que igual a mim, odiavam aquele favoritismo injusto.Eu me pegava às vezes pensando em Liam durante os meus afazeres e sempre o Sr. Anderson me mandava acordar dos meus devaneios.
Meu celular tocou quando eu estava do lado de fora limpando as mesas. Era John.
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CLANDESTINOS
RomantizmPara Michael e Liam a ilegalidade se tornou a maior aliada. Era cruel. Eles sabiam, mas aqueles sentimentos que eles começaram nutrir um pelo outro eram fortes o suficiente para ambos pularem os obstáculos que eram colocados em suas vidas. "Será qu...