CLANDESTINOS

Baltimore

Desde já, esse é o fim...

Não vou mentir. Era um gosto maravilhoso aquele. A sra. Takaishi olhando os papéis incrédula. Suas mãos alvas e limpas tremiam enquanto via todas as provas de que ela fazia caixa dois para suas contas sem a autorização de Liam para as suas contas com a ajuda do seu marido, o pai de Liam. Fora os dados forjados dos médicos que ela rudemente subornava em vários e-mails. Claire era uma criminosa, era boa nisso, mas não comigo.

Não mexa com meu namorado que eu jogo o seu jogo melhor que você.

– Isso tudo é mentira. – ela disse respirando descontroladamente tentando manter aquela pose.

– Vamos acabar com essa mentira. – digo me prontificando de braços cruzados muito satisfeito por vê-la naquele estado prestes a explodir.

– Eu vou denunciá-la. Você precisa ser presa. Isso é crime. – o meu noivo estava do meu lado.

– Calma, meu filho, isso não precisa sair daqui. – O seu pai, o sr. Takaishi se aproximou dele. – Fizemos isso para o seu bem. – continuou tocando o ombro de Liam.

Liam não gostou daquilo e deu-lhe um tapa forte que estalou e fez o homem velho que era sua cópia chiar de dor.

– Nunca mais me chame de filho, seus bandidos do caralho. – Liam disse respirando fundo e o rosto alvo ficando rubro. – Foi para isso que você se aproximou de mim? Para me roubar e se aproveitar da minha doença? – Liam realmente parecia sentindo com aquilo, não parecia, mas ele gostava da sensação de ter um pai e tudo agora estava indo por água abaixo. – Foi tudo uma mentira esse tempo todo. – Liam falou baixo e rouco com os olhos verdes quase inundado fazendo meu coração apertar.

– Não, Liam... – seu pai disse engolindo a seco com os olhos molhados. – Eu realmente me importo com você. – falou triste. – Eu só pensava que estava fazendo o certo, a Claire disse que era o certo... – olhou para a mulher ao seu lado que ainda estava em choque com as provas em suas mãos.

– Como você conseguiu isso? – ela me perguntou. – Diga, seu merdinha. – perguntou saindo daquela pose.

– Olha como você fala com ele, sua puta do caralho. – Liam a xingou se segurando para não fazer uma atrocidade ali. – Ele meu noivo. – deixou claro.

– Pode ter certeza que de onde saiu isso, sai muito mais coisa, sua criminosa. – digo calmo.

– Michael, liga para o meu advogado. – Liam me entregou seu celular o tirando rudemente do bolso. – O chame para cá. Chamaremos a polícia. – disse Liam olhando a mulher que arregalou os olhos e viu o marido com o olhar de medo.

– Não precisa disso, meu fi... Liam. – o sr. Takaishi disse exasperado esticando os braços.

– Chama que eu mesmo denuncio você por invasão de privacidade. Isso é ilegal. São meus dados. – Claire disse jogando as folhas no chão do meu consultório.