Prólogo - O início do erro...

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                                                                                        Prólogo

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                                                                                        Prólogo

Meu humor não estava nada bom. Eu teria que ficar até tarde na lanchonete e completar o turno de Richard outra vez para ele fazer outra merda de coisa urgente. Já era a terceira vez na semana que ele saia cedo e todas às vezes era eu que tinha que o cobrir. Eu sabia muito bem das merdas que ele andava fazendo.

– Michael! – Sr. Anderson gritava lá no salão onde ficavam as mesas da lanchonete. – Michael!

Eu ajeitei o aventei e sequei o rosto com a palma de cima da mão porque a cozinha era um inferno de quente e fui na sua direção.

– Sim, senhor. – falei me apoiando no enorme balcão envernizado de vermelho bem brilhoso.

Sr. Anderson era um porre de pessoa que vivia se gabando sobre seu restaurante. Ele era corpulento e muito branco, vivia usando aquela roupa de chefe de cozinha sem ao menos pôr o pé lá trás. Agora ele estava com a cara vermelha ou rosada, parecia um leitão prestes a explodir.

O restaurante ou lanchonete era grande cheios de mesas e cadeiras de madeira com um lindo piso de mármore negro e cercado por um grande janelão o que dava uma aparência de aquário. Agora estava vazio.

– Eu não pedi que limpassem regulamente todas as mesas? – disse com as mãos em alguma parte na lateral do corpo já que não tinha cintura.

– Não para mim, talvez para o Richard que saiu cedo e ele fica incumbido de fazer isso. – falei o encarando e dando graças a deus que já estávamos fechando.

– Eu só contratei incompetentes. – falou esbravejando lançando as mãos gordas pro alto como se suplicasse a deus. – Eu tenho que acabar com essa regalia de vocês. – apontou o dedo para mim.

Essa era nova. Regalias. Toda vez que eu mesmo pedia algo era um inferno para obter o que queria. O fato do Richard, aquele idiota sair toda vez a hora que quisesse, era pelo fato dele ser sobrinho dele. Nepotismo descarado.

– Vêm e me ajuda a recolher as mesas lá de fora e colocar o lixo para fora também enquanto o pessoal da cozinha limpa aquela sujeira toda. – disse se virando e saindo para a calçada onde a mesa ocupava toda orla do restaurante numa propina paga semanalmente aos fiscais. – Não sei como vocês cozinham com tanta bagunça.

Eu era apenas ajudante e sempre limpava tudo numa boa. Não sei do que ele estava falando.

11:30 AM

Depois de mais um dia exaustivo eu posso me deliciar num belo banho de banheira, minha aquisição mais recente. O apartamento de tijolos vermelhos, era pequeno com o básico: uma sala com cozinha separada pela meia parede, um quarto, um banheiro e a varanda que dava de cara com os outros apartamentos da rua. Era o que eu podia manter, o aluguel não era barato, a conta de luz e aquecedor eram caros, Baltimore era fria demais a noite e o no inverno era de congelar a bunda praticamente.

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