[concluída] Rin Togami está se mudando para Tokyo para fazer sua faculdade, porém uma fraude de contrato duplo faz com que ele acabe tendo que morar com outro estudante chamado Sekki Arashi, que além de ser um escritor amador de BL (Boys Love) irá u...
A campainha da casa dos Togami fora tocada, exatamente as 10 em ponto, senhora Togami assistia programas de TV quando ouviu perninhas apressadas descerem as escadas.
S.T: Onde vai com tanta pressa, filho? - Perguntou ela vendo seu garotinho correr apressado até a porta.
R: Vou sair com o Tomioka e a Erikka!
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Rin Togami, 9 anos de idade.
Rin era um garoto tímido, seus únicos amigos eram Tomioka e Erikka, dois irmãos que eram vizinhos de Rin, porém os três eram inseparáveis, saiam pra brincar praticamente todo dia.
- Ok filho, só não volte tarde, e não vão muito longe. - Rin se despediu de sua mãe e foi atender a porta, onde seus dois amigos o esperavam.
- Oi Rin, tá pronto pra irmos?
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ErikkaChuntarö, 10 anos de idade.
- É, a Erikka não parava de falar que queria te ver logo
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TomiokaChuntarö, 11 anos de idade.
E: I-isso é mentira!! Era você que queria ver ele todo o dia! - Respondeu Erikka constrangida com o comentário anterior, Tomioka também se envergonhou com o que a garota havia falado, ambos gostavam muito de Rin, um sentimento que só aumentou com o tempo.
R: Calma gente, não precisamos brigar... - Falou Rin tentando acalmar os dois, coisa que pareceu ter funcionado.
Os três então, como se já tivessem esquecido de toda a briga foram em direção ao seu destino, destino que apenas quatro pessoas sabiam da existência, as três crianças e a mãe de Rin.
Depois de passar por algumas árvores e tropeçar em algumas raízes eles finalmente chegaram, uma casa na árvore bem escondida no meio da pequena floresta que existia perto daquela casa, nada lá era perigoso, um lugar muito iluminado e pacífico.
Os três foram subindo pelas escadas que eles mesmo haviam construído, apenas pedacinhos de madeira pregados no tronco da árvore, que por incrível que pareça estava durando. E assim chegaram ao seu pequeno esconderijo, os três se sentaram em roda como sempre faziam prontos pra começar.
R: E aí, o que trouxeram? - Perguntou Rin claramente animado, na hora os irmãos pegaram mochilas que estavam carregando em suas costas e abriram os zíperes revelando...
E: Eu trouxe alguns lenços e vestidos da minha mãe! - Respondeu Erikka mostrando algumas roupas.
T: E eu trouxe alguns chapéus e boinas pra combinar. - Se exibiu Tomioka colocando seus itens na frente dos de Erikka que o respondeu com um soco.
R: Muito bem então, vamos começar!
Apesar do esperado, Rin Togami era muito diferente do que é atualmente, apesar de continuar com sua típica timidez, quando criança Rin tinha uma paixão totalmente diferente de jogos de tabuleiro e quadrinhos.
Ele queria ser um grande estilista, o menino tinha um talento natural, desenhava os melhores vestidos e sempre sabia combinar as melhores roupas, com certeza seria um grande sucesso.
Um sucesso que foi enterrado e esquecido graças a um fatídico dia...
Porém felizmente o dia não era aquele então eles começaram sua brincadeira.
Erikka levou seus materiais e Rin começou a analisa-los, além das roupas o menino carregava papel e canetinhas para desenhar modelos. Não precisou de muito tempo e Rin já começou a desenhar, Erikka e Tomioka encaravam admirados, para os dois o talento de Rin era algo incrível.
R: Terminei! — Disse o menino com um sorriso no rosto mostrando seus desenhos, os irmãos pareceram surpresos com aquele capricho em tão pouco tempo. — Erikka, você vai primeiro.
Apesar de todas as roupas serem femininas, Tomioka não se importava de usá-las, e Rin conseguia fazer qualquer roupa ficar bonita para qualquer um, então não existia realmente um problema.
Erikka pegou o desenho de Rin e todas as roupas que estavam desenhadas ali, a criatividade de Rin era limitada a roupa que os amigos traziam, porém isso não o impedia de fazer um bom trabalho. Eles já deixavam tudo preparado, pegaram uma cortina de banheiro que o vizinho não queria mais e a fizeram de seu provador, desenhado de giz de cera vermelho lá estava o tapete para os desfiles, uma lanterna com luz fraca era a iluminação, eles não precisavam de mais nada, para eles aquilo já era perfeito.
E: Tô pronta! — Comentou Erikka animada por trás das cortinas, o show ia começar.
T: Muito bem senhoras e senhores, apresentando Erikka Chuntarö com o mais novo modelo desenhado pelo mundialmente famoso estilista renomado Rin Togami! — Tomioka fazia a apresentação da "modelo", Rin corou com os elogios encenados, ele ia adorar ser um estilista mundialmente famoso um dia.
E então a garotinha saiu andando pela casinha, o vestido da mãe era extremamente grande mas Rin sabia que ia ficar lindo quando Erikka crescesse, o rapaz bateu palmas enquanto a menina desfilava sorridente.
T: Vamos ver que nota o juiz nos dá. — Disse Tomioka olhando para Rin que falou um "10" bem alto, a menina sorriu com as bochechas avermelhadas. — Que juiz legal, eu dou um 5, olha só como ela é desleixada e ainda por cima está com o nariz sujo, ecaaaa — Tomioka começou a provocar sua irmãzinha que foi pra cima dele, os dois começaram a brigar novamente, um típico relacionamento entre irmãos, Rin riu baixinho, ele e seu irmão sempre se deram bem então ele não entendia pra que tanta competição.
Depois de se cansarem de brincar, o dia já estava anoitecendo, os três sabiam que tinham que voltar logo pra casa. Eles desceram a casa da árvore e começaram a correr.
R: Ai! — Exclamou Rin ao machucar o pé tropeçando numa árvore, não era nada grave mas o menino era bem chorão então o resultado foi muito dramático.
E: Rin, você está bem?! — Perguntou Erikka preocupada, o garoto acenou que sim com a cabeça enquanto pressionava o arranhão com as mãos.
T: Calma, eu te levo nas costas. — Disse Tomioka se abaixando, Rin negou mas o garoto insistiu, fazendo ele ceder.
E agora, enquanto voltavam pra casa, Rin se segurava forte no corpo de Tomioka, feliz por ter um amigo como ele, já Tomioka, sentia um desejo no fundo da alma de proteger Rin, jurava que não deixaria o garoto se machucar de novo, nunca mais.