Capítulo 24-Batalha final!

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artin~

É algo inevitável, mas não esperava enfrentar minha irmã agora na competição.

Caminho ao lado do Antônio até o campo, Marina e Mia estavam à nossa frente. Sinto uma leve tensão sob meu corpo. Minha irmã solta um sorriso.

-Vamos nos divertir.

Devolvo a ela um sorriso.

-Vamos lá?- Antônio avança seu braço em minha direção com o punho fechado. Dou-lhe um soco leve em seu punho. - Vamos conseguir!

A Marina até agora consegue usar três quirks, mas a única que consegue usar tão bem é a do gelo. Se conseguirmos de alguma forma fazer a telecinese não funcionar em nós.

O gelo se aproxima rápido de mim, mas um escudo me protege.

-Fica ligado!-Antônio chama minha atenção.

-Sei o que está pensando. - Marina diz com uma bola de fogo na mão direita, joga em mim, mas desvio por pouco. - Não vou usar a telecinese, não agora.

Ou talvez ela não saiba como usar!- Penso.

Marina lança gelo em mim, mas são sempre destruídos por mim. Ela sabe que isso é ineficaz, está fazendo isso para que eu não tenha tempo de bolar um plano?

Vários dos desenhos, de diferentes formas, da Mia estavam em cima do meu parceiro, então com um grito destruo todos. Jorrando tinta em ambos. A Marina percebendo isso já criou uma grande e grossa parede de gelo. A quirk da Mia não é nada compatível com as minhas ondas sonoras.

Destruo a parede de gelo e sou recebido com fogo, pulo para a esquerda me desviando; o lado da minha camisa ficou queimada. A Mia tirou todos os desenhos que estavam no seu corpo, e não são poucos, elas querem acabar com tudo nesse último golpe. Então vamos lá!

Os desenhos se separam e alguns deles vêm até mim, me rodeando de forma que eu não pudesse ajudar o Antônio, e a outra metade até o próprio. Preparo-me para correr até próximo a ele, mas minhas pernas são presas pelo gelo da minha irmã. Meu parceiro prende vários em um grande escudo apertando-os até serem destruídos, e também a Mia e Marina. Mas minha irmã o quebra colocando muita força com a telecinese. Enquanto usava a telecinese o gelo parou.

Então ela não pode usar dois poderes ao mesmo tempo?!

Os desenhos estavam perto demais de mim, e o gelo voltou a subir ainda mais, só vejo uma opção. Grito em direção ao chão perto de mim e sou lançado para longe, os desenhos desviam e vão até mim e mais uma vez os destruo.

-Antônio, vamos fazer aquilo. - Digo destemido.

-Agora, sério?- Confirmo com a cabeça.

Vou usar o meu poder no máximo que eu consigo, eu sei que a Marina vai conseguir bloquear metade e não se ferir, ou não se ferir muito pelo menos, assim espero. Vejo o Antônio se afastar de mim e colocar vários escudos a sua volta e um atrás de mim para que eu não acabe sendo jogado para trás.

Me posiciono e quando vou gritar minha boca não abre.

-Você iria usar isso em mim mesmo?-Marina pergunta com dois dedos esticados em minha direção, ela está usando a telecinese não deixando abrir a boca, para eu não poder gritar. - E se eu não conseguisse me proteger?- Dou de ombros.

Os poucos desenhos que restaram estavam presos se debatendo no escudo do Antônio e o mesmo está diminuindo o escudo da Mia para fazê-la desistir.

-Vamos fazer um teste, vou tentar usar seu poder para destruir o escudo da sua dupla!- Ela sorri e vira na direção dele.

DEZESSEIS (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora