Capítulo 19

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Quando acordei ainda estava presa e meus pés não encostavam no chão

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Quando acordei ainda estava presa e meus pés não encostavam no chão. Estava confusa e não me lembrava de como fui parar ali e o porquê de estar amarrada. Minha mente estava me pregando peças e por mais que me esforçasse, não conseguia lembrar dos eventos que me levaram até ali.

Não consigo manter meus olhos abertos e sou levada mais uma vez pela escuridão. Quando consegui abrir os olhos novamente, estava deitada numa cama e uma voz falava ao meu ouvido.

"-Aguente firme BellaMia estou chegando."

De quem era aquela voz? O que ele queria dizer? Porque eu estava com tantas dores em meu corpo? Não tinha resposta para nenhuma dessas perguntas. Logo escuto o barulho da porta sendo aberta. Eu nem me dei ao trabalho de olhar, meu corpo não respondia à minhas vontades.

-Vejo que está acordada dessa vez. Acho que exagerei na última dose do seu "doce".

Meu corpo entrou em alerta ao ouvir essa voz. Meus pelos do corpo ficaram todos ouriçados e um frio percorreu minha espinha conforme ele ia falando, mas quem era ele?

-Quem é você? O que quer? Porque estou aqui?

-Hummm vejo que um dos efeitos colaterais do seu "doce" realmente é verdadeiro. Amnésia temporária. Como você se chama?

-Júlia.

-Bom pelo menos sabe seu nome.

Esse homem se aproximou mais da cama. Vejo ele tirar suas roupas e vir em minha direção. Quando ele se deitou e me puxou para seus braços, o seu cheiro invadiu minhas narinas e o medo se instalou. Comecei a ter dificuldades para respirar, mas não entendo o porque estava tendo aquela reação. Ele começou a alisar meus cabelos e seu nariz roçou toda minha pele da nuca. Imagens começaram a se formar na minha mente, imagens de surras, cintos, chutes, dor, muita dor, vejo sangue e por último, vejo uma injeção e tudo ficou claro como dia em minha mente perturbada.

-Se afasteeeee.... saia daqui seu verme.

-Ahhh vejo que se lembrou. Agora cale a boca Júlia e venha até aqui. Faça o que eu mandar, caso contrário, irá sentir o peso da minha mão.

Não sei se foi devido ao surto de adrenalina que percorreu meu corpo ou o que, mas consegui levantar da cama num pulo e fui para o mais distante dele que aquele quarto permitia.

-Nunca Justin. Prefiro morrer.

-Se lembrou do meu nome, isso é bom, me mostra que a dose que usei não foi tão forte. Na próxima posso ir além e ver até onde sua mente se manterá firme. Júlia, Júlia... você não tem saída ou opção então venha aqui e me agrade, assim esqueço seus desaforos. Se eu for pegar você será pior.

Justin se vira na cama e sua ereção já estava presente. Ele mexe em uma das gavetas do criado mudo e pega uma seringa.

-Isso não por favor. Você vai matar meu bebê se continuar com isso.

Me salve e depois, me ame!! FINALIZADOOnde histórias criam vida. Descubra agora