Capítulo 24

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Júlia estava muito ansiosa durante o trajeto até o aeroporto. Sergei havia conversado comigo que se ela continuasse assim, ela precisaria tomar um calmante.

Eu queria fazer uma grande surpresa para lhe oferecer o anel que eu tinha mandado trocar a pedra, mas estava tão nervoso que acabei dando dentro do carro mesmo.

A carreguei para dentro do avião e assim que levantamos voo, Sergei deu um comprido para que ela descansasse durante a viagem.

A levei para a suíte do avião e a segurei no colo até que o remédio fizesse efeito e ela dormisse. Fiquei algumas horas com ela e depois que a deixei instalada confortavelmente, voltei para discutir com os homens a segurança da ilha.

Minutos antes de embarcamos, optamos por levar além de Sergei e Kolof, Vlademir e Ivanov. Eu me sentia mais seguro com Ivanov ao nosso lado auxiliando Sergei, caso algo acontecesse com Júlia.

A viagem transcorreu tranquilamente e assim que fomos liberados, peguei Júlia no colo e fomos em direção a casa principal. Eu escolhi esse local, porque a casa era realmente muito segura e nosso quarto tinha uma praia particular com um caminho de pedras que levava ao mar.

Chegamos ao nosso quarto e já passava da meia noite. Júlia ainda dormia profundamente. Troquei suas roupas por uma camisola confortável, soltei seus cabelos e a deitei na cama de frente as janelas que iam do chão ao teto. Como estava calor, abri as portas de vidro e a brisa fresca preencheu o ambiente. O cheiro de maresia trazia uma sensação de paz e tranquilidade, coisa que nós dois precisávamos.

Tomei um banho e quando deitei, Júlia parecia saber que eu estava ao seu lado, ela se virou e eu a trouxe para meu peito e assim, após longas noites insones e cheias de desespero, adormeci com o bem mais preciso da minha vida em meus braços.

Foi uma noite sem pesadelos e acordei do mesmo jeito que havia adormecido, com ela em meus braços. Sem querer acordá-la, muito vagarosamente a coloquei na cama, fiz minha higiene, separei roupas de banho para ela e escrevi um bilhete pedindo que assim que ela acordasse fosse me encontrar.

Eu havia pedido ao caseiro da casa que preparasse uma tenda parecida com aquelas árabes, com almofadas, panos coloridos e uma mesa cheia de frutas e sucos.

Deixei tudo arrumado em cima da cama e fui até a praia. Tudo estava pronto e lindamente decorado. Deitei em um divã e ali fiquei pensando em tudo que tinha acontecido do dia que Júlia caiu em meus braços no estacionamento da Fundação até hoje.

Estava deitado perdido em pensamentos quando escutei passos e antes que ela me surpreendesse eu a agarrei e a deitei comigo.

-Oi.... você demorou pequena diaba. –Alisei seus cabelos. Como eu gostava de olhá-la, eu poderia ficar assim por anos e nunca me cansaria.

Me salve e depois, me ame!! FINALIZADOOnde histórias criam vida. Descubra agora