E se isso for um...

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Jeon Jungkook

— amor — escutei novamente e ser balançado.

— hum? — murmurei, abrindo meus olhos devagar. — onde eu to? — olhei para Taehyung, que agora ria.

— você dormiu aí. a gente combinou de ir lá em casa, lembra? — ele aproxima de mim e me dá um selinho.

— Taehyung... eu tive... um sonho estranho. — me sentei na areia, arrumando meu cabelo. — seus pais eram meus pais, e a gente era irmão...

— que? — ele diz confuso.

— é... e se... — ele me interrompe.

— amor, foi só um sonho. — Tae beija minha bochecha e acaricia a mesma, enquanto olho para o mar.

— parecia real... — olhei em seus olhos.

— não coloca isso na sua cabeça, amor. — sinto sua mão em minha coxa.

— ah, e no final, eu fui atropelado... e morri... — sinto meu coração disparar. — Taehyung e se isso for um...

— amor, não coloca isso na sua cabeça. — ele me interrompe, repetindo a frase anterior. — vamos, tô morto de fome — ele diz se levantando.

[...]

— pai, mãe, esse é o Jungkook, meu... namorado... — percebo o nervosismo tomar conta de Taehyung.

olhei para os pais dele, com as bochechas coradas.

— o-oi... — dou um sorriso fraco.

— meu Deus, você é bem mais bonito que eu imaginei. — o pai de Taehyung diz sorrindo.

Jungkook? — a mãe dele diz me olhando, parecia me conhecer. e foi ai que meu coração disparou, isso aconteceu no meu sonho.

s-sim? — comecei a tremer.

— você não é aquele garoto que fez uma entrega pra mim em meu escritório? — ela sorri.

— ah, era você? — sorrio aliviado. — desculpa, minha memória é péssima.

— sim! eu havia comentado sobre meu filho com você, e você disse que conhecia um Taehyung no seu colégio, e que não se davam bem. — ela ri. — como é bom ter você como genro. parece bom moço. — ela sorri e Taehyung ri.

— ei! — empurrei Taehyung de leve. — eu sou, tá?

— não falei nada. — ele me olha rindo.

— então, genro. — o pai dele se aproxima, que medo!

— o-oi... — sorrio nervoso.

ele me encara por alguns segundos, e então sorri.

— gostei de você, vamos nos dar muito bem. — fizemos um aperto de mão. — poderia passar a semana aqui né? nós vamos viajar a trabalho e já que vocês ficaram o resto da semana sem aula, não seria uma boa deixar Taehyung sozinho.

— não confia mais em mim, pai? — Taehyung disse, indignado.

— confio, mas agora confio mais no Jungkook, ele parece ser responsável. — nós rimos.

— fico feliz com a confiança, e bem... — eu e Taehyung nos olhamos. — acho que... meus pais não se incomodariam...

— eu conversei com eles sobre isso... — ele disse baixo, e então pega em minha mão. me senti tão protegido.

— ah, ótimo. eu fico, então. — sorrio.

— a gente vai tomar um banho tá, a gente já desce. — disse Taehyung.

— tudo bem, vou terminar o jantar. — a mãe de Tae diz indo até a cozinha.

fomos subindo as escadas e escutei os pais de Taehyung conversando.

— ele é bonito, né? — ouço o pai dele dizer.

— sim, parece ser um amor. acho que vai durar, espero. — escuto a mãe dele responder e sorrio, aliviado.

Sem querer, amei você! | TAEKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora