Capítulo 17

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LEONARDO NARRANDO

Hoje acordei mais do que disposto. Minha alegria é tão grande que tô até me sentindo naqueles filmes de contos de fadas clichês. Sorrio com o meu pensamento. Ta talvez eu esteja exagerando. Mas eu tô muito feliz.

Quando abri os olhos pela manhã a primeira coisa que me veio a cabeça foi a Larissa me dizendo sim. ELA DISSE SIM.

Logo depois do café eu sai pra casa do meu pai. Ele tá morando na mansão apesar de eu preferir mil vezes que ele ficasse no meu apartamento.

Nesses seis meses a minha vida não mudou muita coisa não. Só o que aconteceu foi que eu terminei o curso que estava fazendo e isso me deixou muito satisfeito comigo mesmo. Como já sabem estou namorando a Larissa.  E não sei o que aconteceu mas eu e Victor estamos bem afastados.

Parando pra pensar, desde que a Larissa se mudou pra cá nossa amizade deu uma esfriada e eu tenho que confessar que sinto falta do meu amigo.

Decido comigo mesmo que vou recuperar nossa amizade. Não faz sentido algum acabar nossa parceria assim.

Bom,  vocês devem estar se perguntando sobre a mulher que vi a seus meses atrás.  Eu vou dizer pra vocês, eu tinha certeza absoluta que era a Fernanda, ex-namorada do Victor. Eles terminaram depois que ela traiu ele e desde então nunca mais a vimos.

A gente até achou que ela iria na festa de boas vindas da Larissa mas ela não apareceu. E não fez falta nenhuma.

Quando vi aquela mulher, a primeira coisa que fiz foi falar pra Victor. Mas como era de se esperar, ele não acreditou. Disse que era paranóia minha. Eu fiquei esperando pra ver se ela o procuraria mas isso não apareceu, e seis meses depois eu acho que era paranóia minha mesmo. Agora Victor está com a  Milly.

*****

Depois de quase uma hora depois eu finalmente cheguei a casa de meu pai e logo ao chegar o vi no jardim jogando vôlei, ou melhor tentando.

- De novo com isso pai? - Falo me aproximando.

- Eu vou conseguir.  Não me subestime. - responde jogando a bola na cesta. E fracassando totalmente.

- Tô vendo. - Sorrio.

- E aí como foi o pedido? - pergunta abandonando o jogo.

- Melhor do que eu esperava. Já abandonou o jogo?

- Depois eu termino. Cansei de fazer cesta.

Eu começo a rir.

- Bela desculpa.

- Ela disse sim?

- Sim. O senhor não imagina como eu estou feliz.

Ele sorri.

- Eu queria eternizar o momento em que a gente estava dançando. Eu me senti tão estranho. Mas um estranho bom, sabe?

- Sei sim - ele fala enquanto me olha sorrindo.  - Vai almoçar aqui?

- Sim. Depois vou na casa do Victor, faz tempo que a gente não sai junto.

- Certo. Bom eu também tenho uma novidade e é tão boa quanto a sua.

- Ah é? - Vamos em direção a casa - e o que seria?

- Sabe a moça da floricultura?

- Desde quando o senhor gosta de flores? - pergunto rindo.

Minha mãe amava flores, já meu pai.

- Eu não gosto de flores. Mas gosto da moça que trabalha lá. - fala rindo. - Como eu estava dizendo antes de ser interrompido... - me olha e eu Sorrio - eu a chamei pra sair.

- É sério? - me empolgo. Entramos na casa e vamos para a cozinha.

É ótimo ver que meu pai está seguindo em frente.

- Pois é. Mas agora estou me sentindo um adolescente.

Eu começo a rir.

- Isso me lembra eu a algum tempo atrás.

- algum tempo atrás chamado ontem. - fala rindo da cara que eu fiz.

- Ela aceitou?

- Claro. Quem não aceitaria sair um pedaço de mal caminho como eu? - Aponta para o seu  proprio corpo.

- Ahamm sei.

Ficamos conversa por mais um tempo. Meu pai me falando sobre a tal moça e é nítido o brilho nos olhos dele e isso automaticamente me deixa feliz também.

Depois que almoçamos fui para a casa do Victor como planejei e quando chego lá dou de cara com...
Fernanda???

Minha Melhor Mudança  ( REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora