Capítulo 27

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LARISSA NARRANDO

E esse povo que não chega.

Não sei mais o que fazer para manter Karol  calma até porque EU não me aguento de tanto nervosismo.

-  Eu tô sentindo uma sensação tão estranha,  Karol.

Falo sentindo um aperto no peito que não consigo entender do que se trata. E então Victor vem em minha cabeça, e a vontade que eu tenho é de chorar.

- Ei, vem aqui - me puxa para ela - tá tudo bem. Tá tudo bem.

Fala mas vejo que está tentando se convencer a si mesma disso.

Meu Deus, o que está acontecendo? Por que eles não chegam?

- Cadê ele? Leo! Leonardo!- Miguel aparece em nossa sala. - cadê o meu filho?

Pergunta e posso ver o quanto está transtornado.

- Ele... não tá aqui. - falo me desvencilhando de Karol e abaixando a cabeça.

Miguel não fala nada por um momento.

- O que tá acontecendo aqui? - pergunta mas não consigo identificar o tom de sua voz.

- A-a Milly foi sequestrada. - Karol fala.

- Como?

- É isso!

- E por que o meu filho não está aqui com vocês?  Já comunicaram a polícia?  - pega o celular.

- Não.  - Corro até ele lhe tomando o aparelho.

- Nós não podemos.

- Como não podem? Vocês não podem é aceitar chantagem de um bandido desse jeito. - fala  - vocês ainda não explicaram onde está o meu filho.

- Ele... e Victor foram... atrás do tal Guilherme... o-o sequestrador. - falo com receio.

- O que ?? - Grita - vocês só podem está de brincadeira. Por favor fala que é mentira, ele não fez isso.

- Ele-ele foi. - E já estou chorando de novo. - eu tô com medo. - falo baixo. - eu tô sentindo uma coisa estranha aqui - coloco a mão no peito do lado do coração.

Miguel vem e me abraça e eu me sinto tão bem nesse abraço,  é como se estivesse abraçando meu pai novamente.

- Shiii, vai ficar tudo bem. Já já eles estão aqui.

Não sei por que sinto que isso não é verdade.

****

Horas se passam e nem sinal de vida.

Nenhuma ligação. Nada. Absolutamente nada.

Eu estou para enlouquecer, essa sensação ruim, esse aperto no peito não passa.

Já estava quase pegando o celular e ligando para a polícia quando a porta se abre nos revelando homens uniformizados que demoro certo tempo para reconhecer que são policiais.

Me levando apressada e estranhando a presença deles aqui no apartamento mas bastou um olhar para Miguel para saber que foi ele quem os chamou.

- Achamos eles - um moreno de olhos azuis fala se aproximando.

- Que? - pergunto perdida.

- Os quatro  foram levados para o hospital. Dois foram baleados e um esta em estado grave.

E a sensação ruim transborda pelos meu olhos em forma de lágrimas. Me sento no sofá não mais conseguindo suportar o peso das minhas pernas. Karol vem até mim e me abraça também chorando.

Não ouço mais o que eles falam pois a única coisa que se passa pela minha cabeça é que o meu irmão ou o meu namorado pode está em um hospital entre a vida e a morte.

Eu não posso perder mais ninguém. Eu não aceito isso. Não aceito.

É demais pra mim pra mim, meu Deus.

Volto a mim quando sinto Karol me soltar e se levantar.

- Vamos. Larissa você fica. Não está em condiçõ...

Não espero ele terminar e já me precipitó pela porta. Eu não vou ficar aqui enquanto eles estão lá.

******

Capítulo curto mas vai. para não deixar vocês órfãos 😙

Espero que gostem 😙❤

Boa leitura ☺

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