Capítulo 4

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— Temos que pular o muro para sairmos sem sermos vistos! — digo a princesa que balança a cabeça positivamente, ela olha para mim com os olhos tristes e isso me parte o coração

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— Temos que pular o muro para sairmos sem sermos vistos! — digo a princesa que balança a cabeça positivamente, ela olha para mim com os olhos tristes e isso me parte o coração. O homem que morreu deve ser próximo dela. Subo no muro que usei para invadir o colégio dela — Vem! — estendo a mão para ela que pega e a ajudo a subir.

— É muito alto, Richard! — diz olhando para o chão que está a metros de nós.

— Eu vou pular e te seguro quando for sua vez — digo a ela que me olha receosa — Confia em mim, vou te segurar! — digo colocando minha mão em cima da dela.

— Tudo bem — diz sorrindo de lado. Me preparo para pular mas algo me impede.

— Ei, você aí, desça agora!! — um homem que deve ser o segurança, grita apontando para mim — Ele não estuda aqui, peguem ele!! — fala para os dois caras que o acompanham — Zara Campbell, desça agora!!

— Merda!! Foi mal aí, coroa! — falo acenando para ele e pulando do muro caindo deitado no chão. Olho para cima vendo a Zara pular e cair em cima de mim — Porra, princesa! — resmungo com as minhas costas doendo — Se machucou? — indago preocupado e ela nega — É melhor irmos, rápido! — digo me levantando e pegando a mão dela, saímos correndo para chegar na minha casa.

— Que droga!! — ela xinga baixinho assim que estamos perto da minha casa.

— Você é uma princesa bem boca suja, como consegue ser doce e... selvagem ao mesmo tempo? — pergunto sorrindo para ela.

— Faz parte do meu charme! — pisca para mim e solto uma risada, ela tapa a minha boca com a mão, esticando os seus pés para alcançar o meu rosto — É o meu pai, ele está na porta da sua casa junto com outros homens! — ela sussurra e me viro para a olhar a porta da minha casa, vejo o Benjamin Campbell, político e homem da alta sociedade, falando com a minha mãe.

— Fica aqui, irei ver o que ele quer!— digo e ela acena concordando. Caminho a passos rápidos até eles — Benjamin Campbell, a que devo a honra da sua ilustre visita? — pergunto debochado e cruzando meus braços o encarando.

— Richard Green, não precisa vir com essa sua pose de marrento. Estou apenas conversando com a sua mãe. Houve um assassinato no colégio que minha filha estuda, o diretor morreu, cabeça e órgãos fora do corpo. No meio do pátio, ninguém viu nada. Acontecimento bastante estranho, obra de bruxaria, talvez?

— Está achando que minha mãe fez essa merda? Está muito enganado! Em primeiro lugar, o que te faz pensar que minha mãe é uma bruxa? Feiticeira? Tem alguma prova? — ele fica calado — Como pensei, não tem nenhuma prova, então vaza daqui! — falo impaciente.

— Olha aqui, eu sei bem que você, Rose Green, não é nenhuma santa, e também não sou o vilão dessa história. Falem para mim que posso ajudá-los, esse assassinato repercutiu em pouquíssimas horas e algo bom não vem por aí! — ele diz sussurrando para apenas eu e minha mãe ouvir — Se ainda existem bruxas, também existes os caçadores de bruxas! E sabe muito bem disso não é, Rose Green?_diz para a minha mãe que engole em seco — Com licença! — diz saindo com seus homens.

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