Capítulo 14

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Bufo irritado pegando a chave da maldita moto que o delegado arrumou para que eu e a Zara fôssemos buscar os objetos que estão dentro do carro

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Bufo irritado pegando a chave da maldita moto que o delegado arrumou para que eu e a Zara fôssemos buscar os objetos que estão dentro do carro.
Agora já é de noite. Pela manhã contei tudo ao delegado sobre os demônios, viagens no tempo e etc...

A minha mãe havia chamado a princesa para conversar, e depois fui para o quarto tomar o banho. A Zara voltou e entrou no banheiro sem olhar para mim, e quando saiu estava com o rosto vermelho parecendo que tinha chorado.

Perguntei o que tinha acontecido mas nem deu tempo dela responder, pois o delegado invadiu o quarto com minha mãe dando notícia sobre o veículo.
Agora terei que invadir o local em que fica os veículos rebocados, é bem afastado da cidade para falar a verdade.

Sabe o pior disso tudo? A Zara deu a entender que irá seduzir os guardas e distrair eles para que eu pudesse pegar as nossas coisas.

Estou torcendo para que ela não faça isso. Saio do depósito do Penny com a chave da moto e meu capacete, a Zara já está do lado de fora com a minha mãe e o delegado. Fecho os portões do depósito e me viro para trás, me faltando o ar com a visão dos deuses que tenho.

Ainda não tinha visto a princesa depois que ela saiu com minha mãe para se arrumar. A Zara levanta do chão e caminha até mim, jogando o cabelo para o lado.

— E aí? Ficou legal? — Zara diz dando uma voltinha e fazendo meu corpo reagir.

— Hum, é... — não consigo dizer ada ainda, abobalhado com a visão que tenho.

— Se ficou legal? O coitado não sabe nem o que dizer, Zara! — Penny diz soltando uma risada. Me aproximo dela e lhe dou um selinho, olho para seu roso fascinado.

— Para quê essa produção toda mesmo, princesa? — indago curioso, coçando minha nuca.

— Para o plano — diz dando de ombros e bufo frustrado.

— Não tem plano, você não vai seduzir aqueles guardas! — falo cruzando meus braços.

— Como é que é? — cruza os braços igual a mim e me encara irritada.

— Temos que ir agora, se cuidem e deixem de discutir! — minha mãe pega um pó de um saquinho e sopra fazendo ela e o delegado desaparecer.

— Você não vai seduzir os guardas e ponto final!! — ela apenas me encara e um sorriso cínico surge nos seus lábios.

— Richard, essa é a única forma de conseguirmos pegar nossas coisas, então irei fazer e ponto final! Agora liga essa maldita moto, e vamos sair daqui!— Zara manda e caminho a passos duros até ela, a puxando pela cintura. Intercalo meu olhar entre seus olhos verdes e sua boca pintada de vermelho — Vamos embora, Richard! — sussurra ofegante por eu estar beijando seu pescoço.

— Você não vai seduzir eles, Zara. Diz pra mim! — peço manhoso, distribuindo beijos pelo seu pescoço.

— Tentando me manipular, Richard, não irá conseguir! — diz espalmando a mão no meu peito e me empurra —  Agora! — reviro meus olhos e caminho até a moto, subo na mesma e giro a chave na ignição.

Paro a moto ao lado dela que sobe. A Zara enlaça os braços na minha cintura, me abraçando apertado. Começo a pilotar em alta velocidade pela pista, de repente uma chuva forte começa me deixando atordoado. Diminuo a velocidade por precaução.

— Princesa, acho que a sua produção foi para o espaço! — debocho olhando pelo espelho retrovisor vendo os seus cabelos que estão fora do capacete molhados igual suas roupas.

— Vai se ferrar, Richard! — ela diz divertida mostrando seu dedo do meio. Rio baixinho, acelero a moto, e olho pelo espelho retrovisor vendo alguns veículos atrás de nós. Ignoro, pois é normal isso em uma pista — Richard, estão seguindo a gente! — ela grita e olho para trás vendo três carros enormes e duas motos acelerando para nos alcançar.

O quê...?

— Se segura, princesa! — grito para ela e o aperto na minha cintura aumenta, acelero a moto o quanto posso. Fixo minha atenção na estrada.

A moto pode ser boa, só que o veículo das pessoas que nos seguem é melhor.
Um carro fica ao lado da minha moto, um garoto que parece ter a minha idade surge do teto solar com uma arma na mão.

— Pare a moto, Richard! — ele grita apontando a arma para a Zara — Os seus pertences estão na minha morada, se quiserem o livro e as esmeraldas venham comigo!! — franzo a testa confuso. Diminuo a velocidade.

— E quem é você?! — grito de volta.

— Eu sou o Jacob Parker. É bom vê-lo pela primeira vez, primo! — arregalo meus olhos. Primo?

— Richard, para a moto! — a Zara grita no meu ouvido, acariciando meu abdômen.

— Faça o que ela disse primo. Pelo sua cara não sabia, não é? — sorri debochado — A família Parker, é a maior família de caçadores de bruxas que já existiu. É o nosso legado, Richard! E agora chegou o momento de você se tornar um.

— Um o quê?! — indago gritando atordoado, pronto para parar a moto.

— Um caçador de bruxas! — Jacob diz fazendo minha vista escurecer, e que eu perca o controle da moto.

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