Capítulo 7

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Eu? Uma bruxa?Não posso acreditar no que ouvi

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Eu? Uma bruxa?
Não posso acreditar no que ouvi. Como?

Estava imóvel no chão do salão da prefeitura sem conseguir levantar. De repente uma dor forte me atingiu e apaguei. Não via nada, nem conseguia falar, apenas ouvia tudo ao redor.
Ouvi quando o Richard apareceu e ficou desesperado ao me ver desmaiada. Algo em mim se acendeu com a sua preocupação.
Ele age como se eu importasse para ele.

Logo depois ouvi a confissão do prefeito Gilmore, o mesmo disse que sou uma bruxa! A pior delas! A bruxa da morte!
Mas... como? Sei que meus pais não tem nenhuma ligação com feitiçaria, pode ser dos meus ancestrais, algum deles pode ter sido bruxo ou bruxa.

O que a Rose disse foi o que mais me abalou, me deixou confusa. Se todos morrerem, eu morro? Mas... se disseram que sou uma deusa da morte, não deveria ser ao contrário?
Pelo menos, faria mais sentido se todos ficassem vivos para eu matar.

Deus me livre.
Não quero me tornar má. Jamais!

Tenho um pensamento na cabeça sobre o que a Rose disse, creio que não vou morrer literalmente, acho que o sentido é outro.

Talvez, quem vai morrer se todos morrerem seja a Zara boa, e uma má possa nascer? Não sei, estou confusa. Totalmente!

A mãe do Richard pediu para ele esconder isso de mim, não irei condená-lo se esconder, mesmo que já saiba.

Sei que agora estou em Nova York, pois escutei falarem sobre isso.
Ouvi um tal de Tonner falar que irei me tornar má, que serei a vilã e que o Richard terá que me matar.

Doeu ouvir isso mesmo sabendo que o Richard não me mataria, sei disso!
Uma forma de evitar que mortes, maldades e sangue seja derramado, é achando a profecia e apagando a existência do Deathmon.

Levanto da cama que estou deitada lentamente. Pisco meus olhos olhando ao redor e não vejo o Richard em nenhum lugar. Respiro um pouco fraca e caminho até a minha mala caída no chão. Abro e pego uma lingerie e um vestido soltinho.

Ao olhar para o meu corpo, vejo que estou somente de roupas íntimas. Lembro que o Richard tirou.
Um sorriso involuntário surge nos meus lábios ao lembrar que ele beijou minha testa.

Richard Green beijou minha testa!

Entro no banheiro do quarto e fecho a porta. Rapidamente começo a tomar meu banho. Um calafrio passa pelo meu corpo e a sensação de estar sendo observada me deixa incomodada.

Termino o banho e visto o meu vestido. Penteio meus cabelos de forma rápida e sigo até a mala, pegando minhas pantufas. Esqueci de colocar outros sapatos.

Faço uma careta ao lembrar que não posso usar mais meu perfume. Olho para o do Richard dando bobeira na mochila dele e pego.

O perfume do Richard é bom, na verdade, é muito bom. Arrisco dizer que o meu preferido. É um cheiro, forte, másculo... lembra o Richard.

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