Capítulo 10

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Cacete, o que foi que aconteceu aqui?!

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Cacete, o que foi que aconteceu aqui?!

Olho para a Princesa caída no chão fragilidade, seu rosto banhado de lágrimas fitando os corpos mortos.
Os homens morreram por causa de um grito. Um grito dela.

Me levanto do chão sentindo meus ossos doerem. Puta merda, levei uma surra!

Caminho até ela limpando um pouco do sangue que escorre do meu lábio inferior.

— Princesa — chamo baixinho colocando a cabeça dela no meu colo assim que me sento no chão — Tá' tudo bem... — sussurro para ela.

— Não está Richard, eu matei eles! — diz com a voz embargada — Eu! — fala se sentindo culpada. Acho que ela sabe que é uma bruxa.

— Você sabe... — ela coloca o dedo na minha boca, me calando.

— Eu sei, ouvi tudo que conversou com a Rose e o Tonner. Sou uma bruxa, a da morte — ela se ajeita, me abraçando e enfia o rosto no meu pescoço — Sou uma assassina, Richard — me abraça fortemente.

— Não é Princesa, você não sabia. Eles eram ruins, não se culpe! — digo tentando lhe confortar. Escuto uma tosse e sigo meu olhar para o Tonner que está cuspindo sangue. A Zara se afasta e engatinha até ele.

— O que foi isso? Por que o Richard não foi afetado? — pergunta para ele que apenas rir fraco com sangue escorrendo pela boca — Responde, por favor! — pede implorando. Caminho até lá e seguro o Tonner pelo colarinho, o olhando mortalmente.

— Você canalizou todo o seu medo, fúria, por estarem machucando o Richard em um grito só, matando todos os humanos imediatamente! — ele cospe mais sangue — Sou um feiticeiro, imortal, quer dizer era. Com seu grito perdi minha imortalidade e agora irei morrer! — a Princesa ofega assustada — Sabe por quê o Richard não morreu? Porque ele é imune aos seus poderes, porque ele é o amor da sua vida. Por isso Richard Green não morreu. Ele pode ser imune, mas se ele quiser te mata... —_sua cabeça cai para o lado e ele dá seu último suspiro.

— Vamos sair daqui, Zara! — digo me levantando. Ela levanta, mas logo fraqueja quase caindo, se eu não tivesse a segurado — Princesa? — toco seu rosto pálido.

— Estão morrendo, Richard, pessoas estão morrendo pelos Demons —sussurra me abraçando pelo pescoço. A pego no colo e caminho até minha mochila, pegando minha espada e guardando o livro — Precisamos ler o livro agora. Achar os pedaços do mapa imediatamente antes que seja tarde.

— Faremos isso, Zara.

•••••

— Tem certeza que não irão nos achar?— Zara pergunta olhando pelo vidro do carro que roubei do playboy.

— Tenho — afirmo. Estamos no meio do nada, dirigi para longe de Nova York o máximo que pude. Antes, comprei alguns lanches e coisas necessárias. Me movo indo para o banco de trás do carro que é mais confortável. Me encosto colocando um travesseiro nas minhas costas. Tiro minha camisa deixando os curativos que a Zara fez evidentes.

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