Capítulo 11

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Nunca pensei que um dia estaria tomando o lugar do sobrinho de um Sheik na Arábia Saudita no século 19

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Nunca pensei que um dia estaria tomando o lugar do sobrinho de um Sheik na Arábia Saudita no século 19.

Logo após que comi o bombom tudo mudou. Abri meus olhos e estava em um quarto de um palácio, uma cama enorme com diversos objetos de madeira e ouro, cortinas douradas e brancas. Me toquei que havia tomado o lugar do sobrinho do Sheik assim que me falaram e me levaram a uma taberna junto com o meu "tio". Nunca tinha visto o coroa na vida.

Cheguei na taberna que também é um cabaré cansado pra cacete. O motivo?Vim para esse lugar montado em um camelo por um deserto, areia para todo lado. Só não fiquei mais cansado porque alguns funcionários do palácio vinham com folhas enormes me abanando.

Estava preocupado com a Princesa, precisava encontrá-la, e não é que a encontrei. Zara Campbell está em cima de um palco de madeira, parecendo uma dançarina de ventre.
Fiquei irritado pois vários caras olham para ela maliciosamente, com comentários obscenos, e me segurei para não bater em cada um deles.

Agora preciso tirar nós dois daqui. Ela porque está sendo leiloada, e eu porque sou quase um Sheik e preciso escolher a minha esposa. A Zara me ameaçou, disse que iria me matar se eu não resolver a situação. Agora me digam, serei maluco de contradizer ou negar algo se a bruxa da morte ameaçou me matar? Com certeza não!

Falando em bruxaria, preciso descobrir quais os outros poderes que a Zara tem. Com certeza não é só aquele grito mortal.

— Said, já escolhi a minha esposa! — digo a ele com a minha ideia na cabeça.

—  Espere sobrinho — diz levantando a mão — Seu nome é "Zara"? — indaga curioso.

— Hunrum — Zara murmura com tédio.

—  O nome dela é meio estranho, senhor, ignore — a dona do bordel diz.

— Querida, se for levar em consideração os nomes comuns aqui, o seu nome é mais estranho que o meu. "Margot" não é um nome árabe, o meu também não! — Zara fala gesticulando.

— Muito atrevida — Said diz observando a Zara — Meu sobrinho, essa garota precisa de rédeas, escolha outra. Pode deixar que essa jóia bruta quem irá domar sou eu! Irá me dar bons herdeiros — a Princesa se engasga com a saliva e cerro meus punhos tentando não explodir de raiva.

— "Sobrinho" o cacete! Tenho nem teu sangue! — murmuro irritado e pronto para falar algo, mas o Rafiq interrompe. Esse Rafiq é o conselheiro e amigo do verdadeiro sobrinho do Sheik.

—  Senhor, reconsidere. O seu sobrinho está escolhendo a sua primeira esposa, deixe a garota ficar com ele. O senhor já têm 19 mulheres em seu Harém do palácio, não precisa de outra! — arregalo meus olhos com a quantidade de mulheres. Cara safado!

— "Primeira esposa"? — ela murmura me olhando mortalmente. Um sorriso surge nos meus lábios ao perceber que a Zara está com ciúmes.

— Tudo bem, acertaremos o preço por ela depois, leve-a e a deixem decente. Sente-se sobrinho, sirva-se e desfrute dessas lindas mulheres! — o Sheik aponta para um acadeira para eu me sentar.

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