E se, você tivesse um grande sonho?
E se, para realizar esse sonho exigisse grandes sacrifícios da sua família?
E se, de repente, surgisse alguém com uma bela proposta que poderia resolver todos seus problemas e que ainda poderia facilitar seu camin...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Louise, tem um homem na porta querendo falar com você. - minha mãe me chama ao abrir a porta do meu quarto e me interromper enquanto eu estudava.
- Que homem? - perguntei olhando confusa para ela.
- Um tal de Conrado, ele disse ser um agente.
Rapidamente saltei da minha cadeira em frente a minha escrivanhinha e corri para a porta passando por minha mãe, e depois descias escadas quase saltando os degraus.
Nós moravamos em um bairro mais afastado do centro da cidade, em uma modesta casa de dois andares, mas era o suficiente para minha família, já que erámos só eu, meu pai e minha mãe. Eu não tinha irmãos e nem recebíamos muitas visitas, e todos nossos amigos moram na cidade, por isso não precissavamos nos preocupar com muitos quartos ou muito luxo. Já que sempre tívemos uma vida simples e modesta.
Abria a porta de entrada na sala e vi o mesmo homem da noite passada parado em minha frente, usando um jenas justo e uma camiseta preta marcando seus fortes músculos.
- Ola Louise! - Conrado me cumprimentou ao me pegar de surpresa.
- Oi. Como me encontrou aqui?
Ele me deu um largo sorriso, fazendo seus olhos castanhos brilharem.
- Usei alguns contatos, e não foi muito difícil te achar.
Conrado pareceu dar uma olhada em volta, analisando a faixada da minha casa que estava um pouco desbotada pelo tempo.
- Será que posso entrar para conversamos? Também vou adorar conversar com seus pais.
Senti um nervoso se instalar em meu estomago, eu ainda não sabia se queria ir para Itália, e se queria memso seguir essa carreira de modelo, mas mesmo assim dei um passo para o lado lhe dando passagem logo depois de concordar.
- Por favor, entre.
Vi que ele deu dois passos a frente e logo estava dentro da nossa sala, mobiliada com sofás modestos na cor marrom, assim como a maioria dos nossos móveis. Seus olhos correram toda nossa mobilia, e quando achei que ele torcer seu nariz, ele me surpreendeu abrindo um largo sorriso.
- Seus pais estão em casa? Acho que quem atendeu a porta foi sua mãe, não é?
- Sim, foi. - respondi encostando a porta atras dele e depois lhe guiei até os nossos sofás onde nos sentamos de frente um para o outro e eu continuei - Minha mãe trabalha de casa e meu pai acabou de chegar do serviço, deve estar tomando banho, mas logo estará descendo.
- Ótimo, assim podemos também conversar com eles. E, então, pensou sobre minha proposta para ir para Milão?
- Milão? - a voz da minha mãe perguntou entrando na sala com uma bandeja com dois copos de suco.
Respirei fundo e olhei para ela com um sorriso sem graça, enquanto ela deixava a bandeja sobre a mesinha centro.
- Sim, Milão. Ontem a noite conheci sua filha em uma festa e lhe fiz uma proposta para participar de uma pré-seleção de modelos em Milão na Itália. - Conrado a respondeu e então se levantou elegantemente estendendo sua mão para cumprimentar minha mãe - A propósito, eu sou Conrado Fernandes, sou fotógrafo e também agente de modelos e atualmente trabalho para a Pritt Italian, uma agencia italiana.
