Capítulo 11

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Oieee, como vocês estão amores ??? 

Gente, eu fiquei tão ansioosa pra publicar essa capítulo....pq está chegando uma parte tão linda e especial 🥰

Esse foi um dos capítulos que mais gostei de escrever. 

Hoje começa uma fase onde vamos conhecer outro lado da Lyra. 

Eu estou tão animada...

Espero que vocês se apaixonem por ela assim como eu ❤️❤️

Ahhh e eu quero muito agradecer nos comentários. Vocês são especiais demais 🥰🥰

E amei muito ver vocês chamando a Lyra de bb 🥺

Boa leitura ❤️❤️

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Lyra

Eu sentia a brisa em meu rosto. Um céu lindo. Carregado de estrelas. Todas com brilhos e formas diferentes. Montanhas enormes e majestosas traçavam o limite do solo e do céu. E a lua fazia com que cada parte delas brilharem. Luz. Eu via muita luz atrás das montanhas, mas não conseguia enxergar o que havia lá embaixo. Eu flutuava. Estava perto das estrelas. Eu podia tocar o céu... Por toda a minha vida desejei tocar o céu...e agora eu estava ali. O céu noturno parecia me observar. Duas estrelas com um brilho dourado, uma ao lado da outra, um brilho caloroso e intenso, que me fez ter vontade de encará-las de volta. Eu iria encará-las de volta, mas elas sumiram no céu, antes mesmo que eu pudesse abrir meus olhos. E então tudo ficou silencioso. E eu me senti em paz.

Quando acordei, senti uma dor insuportável na coxa, tentei me mover, mas a cada tentativa minha perna ardia mais e mais. Eu ainda estava meio zonza quando notei a cama e os lençóis macios onde estava. Esfreguei os olhos e olhei em volta e nem de longe reconheceria aquele lugar. 

O quarto era espaçoso e cheio de móveis. Móveis brancos com detalhes em tons de azul e dourado. As poltronas...de longe se via que eram macias e ainda mais confortáveis do que aparentavam. Em algumas das paredes eram ocupadas por estantes, outras com lindas pinturas...algumas delas me lembravam o céu.  Janelas altas e grandes eram cobertas por lindas cortinas e seguiam as cores de todo quarto, por um pequeno espaço entre elas pude ver que nevava lá fora, mas era impossível sentir frio dentro do quarto...ele estava aquecido, deixando-o ainda mais aconchegante. Olhei em volta e procurei a lareira que aquecia o quarto mas, não encontrei nada. Passei a mão no lençol e ele parecia fazer carinho em minha pele. Muito diferente da coberta que usava naquela cela, era dura e fria, o tecido era áspero e quando fazia frio…

A cama era ainda mais confortável, era como se eu fosse abraçada por ela, como se ela me aninhasse até que pegasse no sono e também era enorme. Com certeza daria para quatro ou até cinco de mim dormirem tranquilamente nela. Quem quer que fosse que dormisse nela ou gostava muito de espaço ou era alguém muito mais muito grande. Eu fiz um pouco de esforço até que consegui ficar sentada, ignorei a dor quando me movia, precisava admirar ainda mais aquele lugar tão lindo...procurei por alguém, mas estava sozinha. 

Eu olhei em meu corpo e notei que estava vestindo uma camisola de seda branca. Afastei o lençol do corpo e vi que minha coxa estava enfaixada e havia remédios e curativos em uma mesinha próxima a cama. Olhei para as mãos e elas estavam limpas, sem sinal da terra e do sangue das sentinelas e do meu. Eu tremi ao relembrar o que havia acontecido horas atrás. Lembrei da sentinela urrando de dor em meu ouvido quando enfiei aquela adaga em seu estômago. Lembrei dos meus músculos da perna doloridos por ter que fugir desesperadamente de outro deles...para em seguida ele me derrubar e eu precisar lutar pela minha vida...mais uma vez. Depois disso eu não lembro de quase nada...eram borrões em minha mente. 

Corte de Sombras e EstrelasOnde histórias criam vida. Descubra agora