🍃Capítulo 25🍃

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Chego em casa exausta cm os olhos ardendo de tanto ler livros,  já logo me jogo no sofá, quando de repente, a luz do abajur perto de uma poltrona se acende, e lá estava minha mãe de roupão e com os braços cruzados.

Verônica: Aonde você tava mocinha? Isso são horas de chegar em casa? Te liguei umas mil vezes.

Ela tenta fazer cara de mal, mais falha, pois ficou muito fofa, apenas seguro o riso para não apanhar.

Jully: É...Oi mãe, bom...eu estava na biblioteca, foi mal não avisar, sai tarde de casa.

Arrumo minha postura a olhando com cara de coitada, para que ela sentisse pena, mais não foi bem assim...

Verônica: Ah e o seu celular? Cadê? Te comprei a droga de um celular, para me comunicar com você, enquanto estou no trabalho ou para te ligar, e o que aconteceu!? Você não usou aquela merda, desde semana repassada Jully! Falando nele, me dê aqui vou esconder de você. Tá de castigo!

Ela se levanta e bate o pé no chão apontando para a mesa, provavelmente para que eu colocasse meu celular lá.

Jully: Então mãe...meio que eu quebrei ele...por isso não tenho te ligado às tardes e nem respondido suas mensagens...

Sorrio forçada olhando para o chão e brincando com os dedos.

Verônica: O QUE!? Por que não me contou uma coisa dessa antes? Como você foi quebrar a droga do seu celular...!?

Então ela chega perto de mim e me olha como se encontrasse um erro na minha cara, nisso, ela passa o dedo tirando a base que eu havia passado ali para esconder as olheiras, pequenas cicatrizes, e noites mal dormidas.

Verônica: Jully o que é isso? Por que você tá branca desse jeito? Meu Deus, o que são essas cicatrizes?

Ela então tenta tirar toda a maquiagem com as mãos mais eu a impeço, segurando seus pulsos.

Jully: Mãe! Calma! Olha eu...só me envolvi em algumas brigas, nada de mais, eu tô bem agora.

Ela se senta do meu lado e começa a chorar colocando as mãos no rosto.

Verônica: Eu nunca escondi nada de você...Por que...?

Eu abraço a mesma a confortando. A gente realmente nunca esconde nada uma da outra, sempre nos abrimos a todo tipo de assunto, mas, dessa vez foi diferente, eu senti que ela não precisaria saber disso. Me separo do abraço e encaro seus olhos.

Jully: Calma mãe, eu só não queria te trazer mais problemas, mas agora eu tô bem, não vai mais acontecer, te juro.

Beijo o topo de sua cabeça e a abraço novamente, só que mais forte.

Verônica: Por favor, não esconda nada de mim! E quem foi que bateu em você, ein? Me diga, porque vou atrás desses covardes.

Ela se separa de mim a procura da verdade, então eu olho para o lado mordendo os lábios tentando pensar em algo o mais rápido o possível.

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