🍃Capítulo 3🍃

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E lá se passam três aulas de puro tédio, até bater o sinal para o intervalo, graças a Deus. Não aguentava mais ouvir os professores falarem coisas que já sei.

Vou direto para a biblioteca pois mesmo eu não gostando de estudar eu curto ler. É Jully também já foi nerd em seu passado desastroso. Vou até a fileira onde haviam livros de terror, até que enxergo um casal no fundo da fileira se pegando pra valer, mas que porra é essa!? Virou puteiro aqui é!?

Jully: Ei! Vocês dois! Não sabem ler não!? Aqui é uma biblioteca e não um hotel pra vocês ficarem se pegando, qual é...

Chegando mais perto eu reconheço o garoto que estava entre as pernas de Mary, fico surpresa e rio com a cena.

Jully: Ah, vejo que já foi bem recebido por essa loira aguada, mas enfim, se quiserem continuar, vão pra outro lugar, ninguém consegue se concentrar ouvindo gemidos.

Coloco o livro que peguei na prateleira e iria escolher outro numa boa quando escuto Mary falar.

Mary: Você conhece essa rata bebê!?

Ele sai do meio das pernas dela e me olha de cima a baixo em reprovação, e eu o olho com desprezo colocando uma das mãos na cintura.

Yuri: Ah essa tapada!? Não, e nem quero conhecer um tipinho desses...

Minha raiva já logo começa a se desregular novamente, minha vontade era de socar a cara desse babaca, porém eu me controlo porque se eu pego esse garoto, meu bem, ele perde esse rostinho de modelo. E eu me ferro depois...

Jully: É o seguinte, oh cata-puta, é melhor você e sua vadia saírem daqui se não eu vou...

A Mary se levanta, esquentadinha e me entima me dando um leve empurrão. Olha só alguém quer imprecionar o macho.

Mary: Vai fazer o que? E quem é a vadia em!?

Aí essa voz de Loli chega a entrar no cérebro de tão fina, ela se aproxima e puxa o meu cabelo. Ah não agora já é demais. Acabo me descontrolando novamente e pego em seu pulso o torcendo e a faço soltar meu cabelo, quase quebrando seu pulso, num golpe rápido eu coloco suas mãos atrás das costas, a prendendo na prateleira.

Jully: A vadia é você que fica se pegando com qualquer um em qualquer lugar, e se relar em mim de novo eu acabo com esse seu rostinho de barbie da deep web, tá ouvindo!?

Eu a solto dou uma última encarada no pirralho que só olhava tudo, e saio dali antes que eu faça uma merda grande.

Vou até o refeitório e compro um salgado para comer, estresse me deixa com fome. No caso eu tô sempre extressada, pois comia muito...

Depois de muito tempo, finalmente chega a hora de ir embora, estava em pé esperando o ônibus, quando passa alguém esbarrando em mim.

Jully: Qual é seu cego, abre o olho por onde anda!

Vejo quem era e não me agrada, o que só me faz pegar ainda mais ranço dele.

Yuri: Se liga tapada, você que está no meio do caminho!

Mostro o dedo do meio e ele revira os olhos. Folgado,eu ein, até parece que não podia desviar de mim.

Finalmente meu ônibus chega e me leva até em casa. Que dia estressante, professores insuportáveis, coleguinhas irritantes, japonês enchendo minha paciência, logo eu que não tenho controle de minhas ações. Já visitei uma psicóloga, juro, mas ela só me receitou calmantes mais não tomo menhum deles, odeio remédios. Só sei que tudo o que eu queria, era um belo almoço e depois uma cochilada, não tem calmamente melhor do que um cochilo de tarde.

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