《Capítulo 40》

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"Quando praticar qualquer falta, procure remediá-la e não desculpá-la"

- François La Rochefoucaud -

- François La Rochefoucaud -

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Há duas semanas eu editei meu diário. Mudei os nomes de todos os envolvidos na história, retirei alguns detalhes sórdidos e dramatizei ainda mais o final. Depois de finalizado, pedi para uma veterana revisar ele para mim e ela disse que estava fantástico o que eu tinha feito com o projeto. Ela revelou que quando era caloura como eu, a Sra. Foster pediu para fazerem esse trabalho e ela escreveu sobre o seu término com o garoto que ela namorava na época. Vivian, a veterana, disse que seu projeto tinha ganhado nota máxima e a Sra. Foster gostou muito de ler sobre os sentimentos dela. Vivian disse que a Sra. Foster muito provavelmente gostaria da minha história também. Fiquei um pouco feliz porque pelo menos nota eu teria sobre essa história que tinha me causado tantos problemas.

E não deu em outra. Dois dias atrás a Sra. Foster entregou a nota final do nosso projeto para todos e eu recebi nota máxima. Ela me parabenizou e disse que foi supreendente o que eu fiz. Obviamente, quem me conhecesse de verdade saberia que "Colin" era Oscar e que tudo ali era real. Eu só esperava que o final não fosse. Comecei escrevendo o diário na modalidade de algo realmente triste e verídico do começo ao fim da história sobre mim. Terminei escrevendo uma história que eu espero que tenha um final feliz, mas olhei pelo lado que seria mais triste e arrasador para mim.

Quando a professora Foster me perguntou se eu me via tendo o mínimo de felicidade no final da minha história, eu disse:

- Só pelos filhos que a eu do diário tem. Porque a verdade é que eu sempre iria olhar para trás e pensaria que tudo poderia ter sido diferente. Eu preferiria ter tentado ter um relacionamento com o "Colin" e falhado por simplesmente não sermos feitos um para o outro do que nunca ter me dado a oportunidade de saber.

A Sra. Foster concordou que não existia sentimento mais arrasador do que culpa e arrependimento. Eu concordei. Porque no momento eu sentia os dois e definitivamente não estava me sentindo bem comigo mesma. Estava sendo difícil. Tentei encontrar Oscar para falar com ele pessoalmente, mas ele nunca estava na fraternidade e depois de dois dias tentando falar com ele por mensagem eu soube que precisava dar espaço a ele. Mas seria inevitável. Já haviam se passado duas semanas e meia desde nossa discussão e eu já entreguei o projeto para minha professora. Estava feito e Oscar precisava saber.

Antes de ir procurá-lo em meu horário de almoço, Melanie me encontrou nos corredores e me parou como se estivesse cansada de me procurar por aí.

-Achei você! Meu Deus, Amy. Você tem que andar mais devagar - reclamou.

Desacelerei meu passo para que ela pudesse se recompor.

- Tô com um pouco de pressa - falei - Preciso encontrar o Oscar. Tá na hora de eu acertar as coisas.

Porque Odeio Oscar ScottOnde histórias criam vida. Descubra agora