Angeline Stewart
– F-Francis... – o chamei com a voz falha devido aos tremores do meu corpo, olhei em sua direção com os olhos semicerrados e vi que ele parou o soco antes de acertar o rosto desfigurado do maldito Antonye. Que ele queime no inferno e se torture com sua culpa!
– Angel... Eu sinto... Muito. – ouço a voz grossa e assustadora do Francis e olho em sua direção. Nikolai está desmanchando todos os nós que estão me prendendo, assim que ele termina eu sinto os ardores nos pulsos e tornozelos.
Assim que sinto o abraço apertado do Nikai, me desabo em um choro doloroso e aperto o seu corpo, escondendo o meu rosto no seu peito.
– Está tudo bem... Nós achamos você. – ele murmura antes de beijar o topo da minha cabeça e fazer um leve carinho nas minhas costas. – Nós amamos você.
– Dessa vez... eu tive uma salvação. – digo entre um soluço e sinto seu abraço me apertar mais.
– Angel... – ouço a voz do Francis próxima de mim – Não me olhe. Eu perdi o controle na sua frente, entendo caso você esteja com medo do monstro que eu posso me tornar em instantes. – ele termina de dizer e eu tiro o rosto do peito do Nikai, olhando em sua direção e contendo um grunhido pelo estado que ele está.
Sua roupa está molhada e seus cabelos também. No seu rosto tem muitos respingos de sangue e suas mãos estão em um vermelho vivo, pela enorme quantidade de sangue. Parece que uma delas está mais machucada que a outra, já que escorre e goteja sangue desta, como se fosse um telhado com furos em um dia de chuva.
– Fran... Eu senti muito medo, mas você também me salvou. Você não é um monstro, eu amo você assim. – digo baixo, olhando em sua direção e dou um sorriso mínimo, sem mostrar os dentes já que eu estou com náusea.
– Agora vamos para casa? Precisamos de um bom banho e de dar muito carinho para essa beldade. – Nikolai diz e acaricia meu cabelo, segurando em minha mão em seguida e me puxando em direção a porta. Quando estamos saindo do enorme sótão, escutamos quatro tiros e quando olhamos para trás, Francis segurava duas armas em direção ao corpo sem vida do homem que me usou.
– Desculpe. Foi a força do hábito. – ele diz e guarda as armas na cintura, antes de vir até mim.
≈
Os meninos cuidaram muito bem de mim quando chegamos em casa. Francis foi direto para um dos banheiros, já Nikolai me levou para outro e preparou um banho de banheira com vários sais para mim.
Ele me ajudou, lavou meus cabelos longos e meu corpo, em meio a muito carinho.
Após o banho, ele pegou uma roupa confortável para mim e disse que iria preparar algo para eu comer.
Me ajeitei na cama e me virei para o lado, apertando com força o cobertor e fechando os olhos por alguns segundos, até ouvir a voz do Francis.
– Angel... Eu posso? – ele pergunta, abrindo só uma fresta da porta.
– Sim. – respondo alto o bastante para ele ouvir e respiro fundo, para me virar para o lado dele.
Seus cabelos estão penteados para trás e ele veste roupa, aparentemente, confortável. Suas mãos estão enfaixadas e ele transmite insegurança.
– Venha cá, Fran. – o chamo e em instantes sinto seu corpo pousar ao meu lado. Faço um sinal para que ele se deite e ele logo o faz, ficando virado para mim, logo sinto o cheiro suave, embora marcante, do sabonete líquido que ele usa misturado com algo que ainda não consegui distinguir.
– Você me perdoou? – ele pergunta e eu reviro os olhos, por sentir seu hálito de cigarro misturado com menta.
– Estava fumando, Francis? – pergunto e ele concorda com a cabeça, desviando o olhar para baixo e eu posso perceber que ele olha meus seios.
– Não fume mais. – peço, me ajeitando na cama e retirando a minha blusa larga. Abro o sutiã pelo feixe da frente e chego um pouco mais para cima, deixando meu seio na direção dos lábios dele.
– Eu não mereço, amor. – Francis diz e eu belisco ele, que resmunga.
– Você merece o que eu quiser te dar. Agora fica quietinho. – falo baixo e ele concorda com a cabeça em silêncio, se aproximando mais do meu corpo e distribuindo beijos pelo meu seio, antes de sugar o bico com força e fechar seus olhos.
Acabo pressionando os lábios numa linha reta pela dor da forte sucção dele, mas não digo nada, apenas faço um carinho na sua bochecha coberta pela barba.
– Voltei, gatinha. – ouço a voz do Nikolai e olho em direção a porta do quarto, dando um sorrisinho.
– Vem mamar também, Nikai. Sinto sua falta. Você está distante, não sei dizer... – digo baixo, vendo ele colocar a bandeja encima da cômoda e vir até mim, para então se deitar ao meu lado.
– Francis, só um minutinho. – aviso, tirando meu seio da sua boca com certa dificuldade.
Me viro na cama ficando de barriga para cima e sinto os mesmos apoiarem o rosto no meu peito, para então começarem a sugar os bicos.
– É muito grande, amor. – Nikolai diz após tirar a boca do meio seio e distribuir beijos por ele todo.
– É por causa do leite, Nikai. Agora sossega. – digo, vendo ele voltar a sugar meio seio rapidamente e fechar os seus olhos.
– Eu amo vocês. – sussurro para eles e fecho os meus olhos. Os abro rapidamente pela lembrança de hoje mais cedo, mas me acalmo ao ver meus dois meninos sugando meus seios com gosto. Volto a fechar os meus olhos e dessa vez penso apenas neles, que me salvaram hoje como verdadeiros heróis. Agora eu tenho certeza desse sentimento. Eu os amo. Os amo como nunca amei ninguém, são minha família e eu jamais poderia viver longe deles. Após longos minutos imaginando meu futuro ao lado deles, consegui dormir.
~•~
Tolerem os errinhos, bês.
Capítulo mansinho, mas se preparem que vem muita confusão por aí e vocês não imaginam quem causará esta reviravolta!
Espero que gostem, até breve 💛
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Brothers Must Divide
FanfictionNa qual uma garota nova em Los Angeles acaba se esbarrando com os gêmeos Gorky Petrov. Mal sabia ela que eles seriam a sua perdição, mas também a sua salvação.